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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 10-07-2011

    SECÇÃO: Especial


    XVIII FEIRA DO LIVRO DO CONCELHO DE VALONGO

    Um programa inicial com fragilidades

    Foto URSULA ZANGGER
    Foto URSULA ZANGGER
    O presidente da Câmara de Valongo, Fernando Melo, acompanhado dos restantes membros do executivo camarário, João Paulo Baltazar, Arnaldo Soares e Maria Trindade Vale, estiveram presentes, no passado dia 1 de julho, na inauguração da XVIII edição da Feira do Livro do Concelho de Valongo, percorrendo todos os stands e tendo contactado os livreiros presentes.

    Do ponto de vista da animação cultural, a feira parece ter-se ressentido, este ano, dos sinais da crise, não tendo as cerimónias de abertura conseguido manter o nível do ano anterior.

    Uma leitura da “Ilíada” aquém do que o texto merece, e uns apontamentos cenográficos de figurinos da Antiguidade Clássica que fizeram saudades dos retratos dos escritores tão fidedignos do ano anterior, deram o tom do primeiro dia, em que também o fado por Gisela Afonso, animou a noite. O momento de maior animação no recinto da feira, junto aos stands, foi todavia dado pelo grupo de música popular portuguesa “Sons de Outrora”. O escritor Alberto Santos esteve também presente para uma sessão de autógrafos.

    O segundo dia da feira, do ponto de vista da animação cultural, teve início com a performance do ilusionista Amâncio, que apresentou um pequeno espetáculo de close up com truques feitos com bolas de esponja, aros chineses, cartas, elásticos e outros objetos.

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    Quanto ao programa de conversas e apresentação de livros, seja por deficiente esforço de divulgação junto dos potenciais interessados, seja pelo tempo relativamente agreste para o mês de julho, seja pelo crise, deprimindo e encerrando as pessoas em casa, o que é certo é que a apresentação do livro prevista para logo a seguir ao espetáculo de close up acabou por traduzir-se num fracasso, por falta de público, tendo de ser anulada, tratava--se de “Futebol: começar bem para chegar ao topo”, de Luís Proença. A reportagem de “A Voz de Ermesinde” falou contudo com o autor, o que se reflete, de passagem, numa outra peça à parte.

    A conversa organizada pelo jornal “A Voz de Ermesinde” decorreu um pouco mais tarde, e dela damos também notícia em peça à parte.

    No terceiro dia, domingo, foi a vez da apresentação do livro “A Fada dos Dentes e o Dente Perdido”, por uma autora local que acabou novamente por não interessar muito público.

    Mais participada foi a apresentação da editora Lugar da Palavra sobre a sua coleção de livros “Heróis... da Língua Portuguesa”, e que contou com a presença de algumas das autoras da série (os livros dedicados às falas de Trás-os-Montes e Madeira) e de João Carlos Brito, um dos editores, que leu um texto publicado no jornal “A Bola” exemplificando como poderia ser o comentário de um falante do Porto sobre o jogo FC Porto-Benfica.

    Uma demonstração de jogos de tabuleiro e, à noite, a exibição do grupo musical “House Band”, ligado à Associação Académica de Ermesinde, completaram o programa de animação do dia.

    Por: LC

     

     

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