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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 30-04-2011

    SECÇÃO: Tecnologias


    O projeto AROS

    O AROS é um sistema operativo portável e de código aberto, que procura ser compatível com AmigaOS, tentando melhorá--lo em muitas áreas. O Código Fonte está disponível sob uma Licença de Fonte Aberta, que permite a qualquer um livremente participar e melhorar o projeto.

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    Objetivos

    Os objetivos do projeto AROS são criar um Sistema Operativo que:

    – Seja o mais possível compatível com AmigaOS 3.1.

    – Possa ser portado para diferentes tipos de arquiteturas de equipamento e processadores, com x86, PowerPC, Alpha, Sparc, HPPA e outros.

    – Possa ter ficheiros binários compatíveis no Amiga e fontes compatíveis em qualquer outro equipamento.

    – Possa correr como uma versão que permaneça sozinha (standalone), ou que arranque diretamente do disco rígido como um emulador que abra uma janela no sistema operativo existente para desenvolver programas e corra Amiga e aplicações nativas ao mesmo tempo.

    – Melhore as funcionalidades do AmigaOS.

    Para atingir este objetivo, o Aros usa um certo número de técnicas. Primeiro que tudo, faz um uso intensivo da Internet. Quem quiser pode participar no projeto mesmo que só consiga escrever uma única função do Sistema Operativo. A versão mais atual da fonte está acessível 24 horas por dia e correções (patches) podem ser fundidos nas fontes a qualquer altura. Uma pequena base de dados com tarefas abertas certifica que o trabalho não é duplicado.

    História

    Há algum tempo atrás, no ano de 1993, a situação para o Amiga parecia de algum modo pior do que o normal e alguns fans do Amiga juntaram-se e discutiram o que deveria ser feito para aumentar a aceitação da bem amada máquina. Imediatamente a razão principal para a falha do Amiga tornou-se clara: foi a propagação, ou melhor a falta disso. O Amiga deveria obter um princípio de propagação mais vasto para torná-lo mais atrativo para todos o usarem e desenvolverem para ele. Então foram feitos planos para atingir esse objetivo. Um dos planos foi corrigir os erros do AmigaOS, outro foi torná-lo num Sistema Operativo moderno. O projeto AOS nasceu.

    Mas exatamente o que era um erro? E como deveriam os erros ser arranjados? Quais eram as características que um Sistema Operativo deveria ter então chamadas de modernas? E como deveriam elas ser implementadas no AmigaOS?

    Dois anos mais tarde, as pessoas ainda estavam a discutir sobre isto e nem uma linha de código tinha sido escrita (ou pelo menos ninguém tinha visto esse código). As discussões continuaram a ser o padrão. Se alguém apontava: "Nós temos de ter ..." e alguém respondia: "Leiam a velha correspondência" ou "isto é impossível de fazer, porque ...", isto era brevemente seguido por "Vocês estão errados porque ..." e assim sucessivamente.

    No inverno de 1995, Aaron Digulla fartou--se desta situação e publicou um RFC (requerido para comentários) para a lista de correio AOS na qual ele perguntava qual era a mínima base comum. Várias opiniões foram dadas e a conclusão foi que quase todos gostariam de ver um Sistema Operativo aberto que fosse compatível com AmigaOS 3.1 (Kickstart 40.68) no qual discussões profundas poderiam ser fundadas, para ver o que seria possível e o que não.

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    Então o trabalho começou e o AROS nasceu.

    Situação atual

    O projeto, iniciado em 1997, está concluído em cerca de 75% depois de largos anos de trabalho levados a cabo por uma equipa relativamente pequena de programadores.

    O AROS está disponível de várias formas, dependendo do que se quer fazer com ele.

    Para a maior parte dos utilizadores, o método mais comum é a obtenção de uma distribuição para o sistema que se possui - basta ir à página de downloads do AROS.

    Sobre o Amiga

    O Amiga foi uma família de computadores pessoais originalmente produzida pela empresa canadiana Commodore International, bastante popular na década de 1980 e na década de 1990. Atualmente vem sendo produzido por outras empresas.

    Estas máquinas destacaram-se pela excelência de seu Sistema Operativo e para a aptidão de funções multimedia. Em Portugal o Amiga foi um dos microcomputadores mais vendidos nas décadas de 1980 e 1990.

     

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