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Edição de 29-02-2024
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    Arquivo: Edição de 15-01-2011

    SECÇÃO: Destaque


    REUNIÃO DA JUNTA DE FREGUESIA DE ERMESINDE

    Degradação evidente da fachada da Fábrica dos Tecidos de Sá merece atenções na estreia de Manuel Costa (PS)

    A estreia do socialista Manuel Costa enquanto elemento do executivo em reuniões públicas da Junta de Freguesia de Ermesinde foi talvez o facto de maior relevo na primeira sessão deste organismo no ano de 2011. Ocorrida a 5 de Janeiro passado a breve reunião focou ao de leve o perigo de derrocada da fachada da Fábrica dos Tecidos de Sá, um assunto que curiosamente havia já sido abordado na última sessão da Assembleia de Freguesia, e que agora volta a merecer atenções depois de a Câmara de Valongo ter enviado um ofício à Junta para que esta notifique os proprietários do imóvel sobre a necessidade da realização de obras de recuperação.

    Foto MANUEL VALDREZ
    Foto MANUEL VALDREZ
    Foi com uma mensagem de boas vindas a Manuel Costa (PS) que o presidente Luís Ramalho abriu a primeira sessão pública da Junta de Freguesia de Ermesinde (JFE) de 2011. Colocando-se à disposição do elemento socialista para o que fosse necessário no sentido de integrar este o mais rapidamente possível nos assuntos que vêm sendo tratados pelo executivo da Junta, Luís Ramalho endereçaria em seguida a todos os presentes votos de um Bom Ano! Seguidamente avançaria com algumas informações, a primeira das quais de triste índole, dando conta do falecimento do pai do deputado social-democrata da Assembleia de Freguesia de Ermesinde (AFE) Manuel Augusto Dias.

    Repescada precisamente da última sessão da AFE foi a questão da fachada da Fábrica dos Tecidos de Sá, na altura abordada pelo paroquiano Artur Costa, o qual dava conta da falta de condições de segurança do citado edifício.

    HÁ OU NÃO

    UM PROBLEMA

    DE SEGURANÇA?

    Em resposta a este alerta Luís Ramalho diria então que não existiam problemas de segurança no local, segundo uma informação veiculada pela Câmara valonguense em Outubro último. Pois bem, no dia seguinte à sessão da AFE, a autarquia enviou um ofício à JFE no sentido de esta notificar os proprietários do edifício para que sejam realizadas obras de recuperação da fachada, visto que a mesma se encontra bastante degradada e, como consequência, corre perigo de ruir.

    O ABANDONO

    DO PARQUE

    SOCER

    Passado o período de informações a palavra foi dada ao público, tendo o sempre atento e presente Artur Costa feito um alerta para o abandono a que está vetado o Parque Socer... onde até as árvores já servem de estendal!

    O mesmo paroquiano criticou a JFE por ter centrado o seu contributo monetário para as iluminações natalícias na Rua José Joaquim Ribeiro Teles, dando desta forma visibilidade ao comércio da zona, ao passo que a Avenida João de Deus, uma zona onde, em seu entender e em comparação com a Ribeiro Teles, existem mais espaços comerciais, ficou órfã do apoio da Junta no que toca a enfeites de Natal. Aliás, e sobre o apoio da Junta dado aos comerciantes para edificar os enfeites natalícios, a autarca socialista Diva Ribeiro solicitaria a Luís Ramalho que na próxima reunião do Executivo este pudesse apresentar um relatório de custos sobre os ditos apoios. Na resposta o presidente começaria por dizer a Artur Costa que o apoio dado aos comerciantes da Ribeiro Teles é a consequência, digamos assim, de uma campanha de apoio ao comércio local que o organismo por si liderado levou a cabo durante o ano que há pouco findou. Acrescentaria ainda que os custos com a iluminação foram divididos entre a Junta e os comerciantes do local, frisando também que a dita campanha de apoio tinha de ser centrada – para ter efeitos positivos – num determinado espaço e não em vários, como o paroquiano parecia querer dizer. Sobre o Parque Socer prometeu que iria averiguar o porquê do referido abandono.

    INTERVENÇÕES

    DOS MEMBROS

    DA JUNTA

    Rapidamente cumprida a curta Ordem de Trabalhos, a qual era composta por pequenos pontos alusivos a questões relacionadas com ossários no Cemitério de Ermesinde, foi dada a palavra aos membros do Executivo.

    Manuel Costa fez a sua estreia com uma sugestão, por outras palavras, que fosse construída uma rampa na saída para a Gandra da Estação de Ermesinde, a qual pudesse servir os cidadãos portadores de deficiência motora, uma obra que, no seu entender, não seria assim tão difícil de levar por diante, já que os degraus da actual escadaria do local eram baixos e, como tal, de fácil “aplicação” da urgente rampa. Luís Ramalho adiantaria posteriormente que iria entrar em contacto com a Refer para colocar esta questão.

    5 DE OUTUBRO

    – RUA PEDONAL

    OU PARQUE?

    A também socialista Esmeralda Carvalho trouxe à sessão um velho problema que continua sem solução à vista, o mesmo é dizer que a zona pedonal da Rua 5 de Outubro continua a ser transformada, dia após dia, num autêntico parque de estacionamento, dificultando desta forma a circulação de peões. Sobre isto o presidente da JFE informaria que, de pronto, iria enviar um ofício à Polícia de Segurança Pública local para que esta pudesse controlar de forma mais sistemática o trânsito na citada artéria, onde, recorde-se, apenas é permitida a circulação de veículos em manobras de carga e descarga.

    Por: Miguel Barros

     

     

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