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    Arquivo: Edição de 30-11-2010

    SECÇÃO: Destaque


    NOTÍCIAS DO CENTRO SOCIAL DE ERMESINDE

    CSE viu unanimemente aprovado o seu Plano e Orçamento para 2011

    Não foi preciso esperar muito tempo para que, na noite de 15 de Novembro passado, o Centro Social de Ermesinde (CSE) pudesse ver a sua proposta de Plano de Actividades e Orçamento para 2011 aprovada de forma unânime pelos seus associados. Um documento traduzido numa forçada contenção de despesas – assim dita a crise social, económica e financeira que assola o País –, que se propõe a ir de encontro ao equilíbrio orçamental traçado para o próximo ano, mas sempre com o “selo” de qualidade – e disponibilidade – impresso na prestação de serviços à comunidade, como é aliás apanágio desta instituição.

    Fotos MANUEL VALDREZ
    Fotos MANUEL VALDREZ
    Após ter dado início à sessão – que à semelhança de outras teve lugar no Salão Nobre do CSE – Ferreira dos Santos, presidente da Mesa da Assembleia Geral (AG), faria uma síntese de todos os pontos integrantes do documento apresentado, colocando o mesmo à análise e discussão dos associados. Na ausência de “candidatos” a dispor do uso da palavra o presidente da Direcção da instituição, Henrique Queirós Rodrigues, tomou a mesma para, de uma forma mais detalhada, dar conta das directrizes principais deste Plano e Orçamento para 2011. Tendo recordado que este é um documento afectado pela crise económica, financeira e social que abala o País, a qual, e no que particularmente diz respeito ao CSE, se traduz na diminuição das comparticipações do Estado para as respostas sociais desenvolvidas pela instituição, e simultaneamente na diminuição de valores pagos pelos utentes e suas famílias provocado pelo decréscimo dos respectivos rendimentos (por motivos de desemprego e/ou de pobreza), o presidente da Direcção sublinharia que a meta a atingir em 2011 passará pelo equilíbrio entre os proveitos e as despesas, ao mesmo tempo em que a instituição – nas suas mais diversas valências – pretenderá continuar a abraçar novos projectos e a pautar a sua linha de prestação de serviços com a mesma qualidade e disponibilidade sempre patenteadas nas suas linhas orientadoras.

    Parte destes resultados previstos para o próximo ano assentam em dois pressupostos de contenção financeira, o primeiro deriva da evolução dos custos com o pessoal – apresentando-se aliás este no orçamento como um bom indicador da viabilidade orçamental –, recordando que esta rubrica em 2010 foi orçamentada em aproximadamente 1 966 500,00 euros, sendo que em 2011 será reduzida em números concretos para 1 861 569,00 euros. Noutro pressuposto, a rubrica de “Fornecimentos e Serviços Externos” será estimada em cerca de 644 495,00 euros contrariamente aos 821 347,00 euros de 2010. Ainda no universo dos números Henrique Queirós Rodrigues relembrou que o Orçamento de 2010 apresentou um resultado negativo de 179 289,00 euros (a receita orçamentada de foi de 3 055 922,00 euros, ao passo que a despesa se apresentou em 3 235 211,00 euros), enquanto que para 2011 o resultado esperado na balança das despesas e proveitos será de 0 euros, sendo que em dados concretos estas previsões se traduzem num número igual de aproximadamente 2 939 686,00 euros.

    Posto à votação o documento seria então sem quaisquer observações dos associados unanimemente aprovado.

    O REPARO

    DO CONSELHO FISCAL

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    Posteriormente, Ferreira dos Santos usaria de novo da palavra para dar conta do Parecer favorável do Conselho Fiscal (CF) no que concerne à aprovação do documento. Um gesto que terá provocado algum desagrado junto dos elementos deste último órgão, os quais, na voz do seu presidente, Artur Carneiro, lamentaram o facto de o presidente da mesa da AG não ter dado voz ao CF para que eles próprios pudessem dar conta do seu Parecer final sobre o documento que ali estava a ser analisado e votado.

    Artur Carneiro relembraria que o CF está ali para ajudar a instituição, para a levar a bom porto – nas suas palavras – e não unicamente para a fiscalizar, ressalvando as boas relações existentes entre este órgão e uma Direcção que tem estado sempre aberta ao esclarecimento deste no aparecimento de qualquer dúvida no que diz respeito a números.

    Prontamente Ferreira dos Santos desfez quaisquer tipo de equívocos em relação ao seu acto, sublinhando que de forma alguma com ele pretendeu subestimar o CF, muito pelo contrário, enaltecendo o trabalho e a dedicação não só deste como de anteriores órgãos de fiscalização ao longo da história do CSE, factos de que, nas suas palavras, muito poucas instituições se poderiam gabar.

    Por: Miguel Barros

     

     

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