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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 15-11-2010

    SECÇÃO: Destaque


    PSD comemorou o 1º aniversário da sua última vitória autárquica

    A estrutura concelhia de Valongo do PSD comemorou em festa no passado dia 5 de Novembro, na Fábrica, em Valongo, o aniversário da vitória autárquica das candidaturas “A Vitória de Todos”, apresentadas pelo PSD (com apoio do CDS, partido que foi alheio a esta comemoração) nas últimas eleições autárquicas do concelho.

    Esteve presente o líder distrital do PSD, Marco António, que interveio para falar do momento político actual e o presidente da Câmara, Fernando Melo, que foram efusivamente saudados pelos presentes. Usaram também da palavra o presidente da Comissão Política Concelhia (e vice-presidente da Câmara), João Paulo Baltazar, e o presidente da Junta de Freguesia de Ermesinde, Luís Ramalho.

    Em lugar de destaque na mesa estavam ainda os vereadores Arnaldo Soares e Maria Trindade Vale, Carlos Mota, vencedor das eleições na freguesia de Sobrado, e Daniel Feliz, presidente da Comissão Política de Secção da JSD de Valongo.

    Fotos URSULA ZANGGER
    Fotos URSULA ZANGGER
    O salão de festas da Fábrica estava cheio para o jantar comemorativo da vitória autárquica do PSD.

    Os convivas exultaram quando Marco António e Fernando Melo, que se fizeram esperar, chegaram ao local dos festejos.

    Ainda antes do jantar propriamente dito, Marco António saudou os presentes lembrando que se encontrava entre amigos, e num concelho onde vivem as suas filhas e os seus pais.

    Um momento de animação musical ocorreu ainda, a cargo da cantora Ivete Soares.

    As intervenções vieram depois, primeiro por João Paulo Baltazar, depois por Marco António.

    E já depois deles usaria da palavra o presidente da Junta de Freguesia de Ermesinde, Luís Ramalho.

    A INTERVENÇÃO

    DE MARCO ANTÓNIO

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    Marco António começou por cumprimentar os presentes, entre eles muitos funcionários da Câmara, amigos e amigas. E elogiou o trabalho dos funcionários que tem permitido o sucesso da aplicação das políticas camarárias.

    E, de seguida, passou a abordar a situação política nacional. Associando-se activamente à actual liderança de Pedro Passos Coelho, salientou a postura de «tranquilidade, determinação e coragem», que «todos demonstramos», frisou, incluindo-se também na referida liderança do partido.

    Criticando depois as políticas socialistas que nos tinham trazido a esta situação tão difícil, lembrou que foram «os socialistas que, nestes últimos 15 anos nos lideraram mais de 13».

    E lamentou o aumento da carga fiscal sobre os contribuintes, a perca de rendimentos, os trabalhadores na reforma no limiar da sobrevivência.

    Há, neste momento, avisou também, uma «ameaça de situação de precaridade extrema».

    Voltando depois à posição actual do PSD, apontou um «caminho de responsabilidade e sensatez».

    E, exemplificando com a questão do debate em torno do Orçamento de Estado, comentou: «Foi preciso muita coragem para resistir e não aprovar de imediato as medidas do Orçamento».

    E mais à frente diria ainda: «O PSD obrigou o PS a recuar nas medidas mais gravosas que queria aplicar. Havia uma grande irresponsabilidade do PS com a aplicação de uma subida da taxa do IVA nos alimentos básicos e com os cortes na Educação e na Saúde».

    E atirou de seguida uma «ideia simples»: o País «tem solução. (...) Voltaremos a encontrar o sucesso num caminho progressista e de desenvolvimento sustentado».

    O País precisa também, apontou, «de mudar de Governo e de reencontrar a sua auto-estima perdida, e que teve com Sá Carneiro e cavaco Silva, e voltará a ter com Passos Coelho».

    E abordando enfim a questão concelhia: «Fernando Melo aceitou garantir a transição». Impunha-se, por isso, «apelar ao sentido de responsabilidade e ao minorar das diferenças», lançou ainda como aviso.

    E esboçando já o próximo projecto autárquico aventou uma proposta do PSD com independentes. «Os social-democratas não são sectários e o concelho merece ser apoiado pelo seu projecto de progresso.

    A NOTA DE ABERTURA

    DE JOÃO PAULO BALTAZAR

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    A primeira intervenção da noite, a abrir, pertenceu ao líder concelhio, João Paulo Baltazar, que começou por saudar «quem trabalhou arduamente» neste evento «cuja qualidade do trabalho aqui está à vista. Permitam-me, de entre esses, destacar o papel do nosso companheiro Hélio Rebelo que, apesar de estar a uma semana de um dos momentos, seguramente, mais importantes da sua vida, abraçou esta tarefa com toda a dedicação e contribuiu decisivamente para que todos possamos aqui estar com este conforto e qualidade» (relembre--se que foi Hélio Rebelo que encabeçou a lista social-democrata à freguesia de Campo).

    E mais à frente haveria de dizer: «Destaco aqui o papel dos autarcas de Freguesia, aqueles que por maior proximidade, são o primeiro recurso das pessoas que precisam de ajuda, são, hoje verdadeiros pronto-socorro das populações que lideram e têm, todos os dias, que fazer milagres com os poucos recursos que possuem».

    Dirigiu-se depois à juventude: «A falta de qualidade e exigência do ensino, o desemprego, a falta clara de uma politica de Juventude inclusiva mas sobretudo, a ideia de que temos os nossos recursos hipotecados por várias gerações, colocam nuvens muito escuras no caminho da Juventude Portuguesa».

    E dirigindo-se a Marco António, cuja presença saudou: «Agradeço que transmitas ao Presidente do nosso partido e aos órgãos nacionais a manifestação de confiança na vitória e na qualidade do trabalho que teremos pela frente.

    Valongo quer, rapidamente, o PSD na liderança de Portugal!», enfatizou.

    E numa referência mais ao concreto, «O nosso caminho é pensado e claro. Pelo contrário, o Governo não planeia e executa, como se costuma dizer, “com os pés”. Veja-se o caso do portajamento das antigas SCUT!

    Foi feito de maneira autista, sem ouvir os autarcas e resultou no absurdo que todos conhecemos…No nosso Concelho, temos o acesso a uma auto-estrada gratuita, portajado!!!

    Para além do absurdo, prejudica o desenvolvimento económico. Andamos nós, por um lado, a investir em infra-estruturas que criem atractividade (ainda hoje inaugurámos a via distribuidora da Zona Industrial de Campo) e anda o Governo, a partir de Lisboa, a destruir o impacto dos nossos investimentos.».

    E terminou com uma referência às Presidenciais, e a defesa de uma «estratégia de inclusão (...) para uma nova liderança que signifique coerência, seriedade e esperança».

    UMAS PALAVRAS

    DE LUÍS RAMALHO

    Luís Ramalho dirigiu também umas breves palavras aos presentes, destacando a necessidade de novas políticas ao serviço da comunidade: «Devemos partilhar com as pessoas as nossas dificuldades, chamá-las a colaborar e a participar activamente no exercício das funções, utilizando ferramentas tais como o Orçamento Participativo.

    Mostrar que somos diferentes e que estamos na política para Servir e não para sermos servidos. Que temos um compromisso para com todos aqueles que nos apoiaram e também para com aqueles que não acreditaram em nós (...)».

    «Faltam três anos até às próximas eleições (...)».

    Por: LC

     

     

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