|
Setembro em Festa marcou a rentrée da AACE nas grandes noites culturais ermesindenses
 |
| Foto MANUEL VALDREZ |
A cultura na nossa cidade vive bem e de boa saúde, um facto comprovado na noite de 25 de Setembro último pela mão da incontornável e popular – cada vez mais – Associação Académica e Cultural de Ermesinde (AACE). Tendo atraído até à grande sala de espectáculos ermesindense, o mesmo é dizer o seu fórum cultural, um elevado número de público, a AACE fez subir ao palco um espectáculo onde a música foi o actor principal. E diga-se em abono da verdade que se tratou de uma representação plena de êxito, muito a julgar pela chuva de aplausos final oferecida pela plateia. Mas para melhor entender esta ovação ao cair do pano há primeiro que desfiar o novelo de “Setembro em Festa”, o evento assim baptizado pela AACE nesta sua rentrée cultural. Tratou-se de um espectáculo carregado de novidades, e onde ficou vincado o crescimento que a associação tem tido nos últimos tempos no que concerne à música. “Setembro em Festa” catapultou para um plano de destaque os dois mais recentes rebentos da AACE, o grupo Voz Ligeira, e o projecto House Band.
O primeiro, com pouco mais de um ano de vida, usa a música como um ponto de encontro para diferentes gerações partilharem entre si emoções e sentimentos. De início pequeno grupo, composto por oito elementos, Voz Ligeira é hoje uma família de 17 pessoas que promete não ficar por aqui em termos númericos, a julgar pela forte popularidade que tem recolhido junto da comunidade. Dirigido pela maestrina Cecília Gomes, o grupo fez do seu reportório nesta noite um autêntico passeio por diversas e saudosas gerações musicais, desde os longínquos tempos do Duo Ouro Negro (através da conhecida melodia “Vou Levar--te Comigo”), passando por Vitorino (com o tema “Queda do Império”) e António Variações (com “Estou Além”), e ancorando em ícones mais recentes como Pedro Abrunhosa (com “Eu Não Sei Quem Te Perdeu”).
Foram pois bem merecidos os fortes aplausos que o grupo recebeu da bem disposta assistência no final de uma actuação que seria concluída com uma agradável surpresa, protagonizada por elementos alusivos à Escola de Dança da AACE, os quais num pequeno apontamento demonstraram o que de melhor se vai fazendo na associação nesta vertente.
Na segunda parte do espectáculo as luzes da ribalta foram na sua totalidade direccionadas para a actuação da House Band, um projecto extraído da Escola de Música da AACE orientado pelo professor Alexandre Matos, que viu a luz do dia em Julho do presente ano e que pretende – usando uma linguagem desportiva – assumir contornos de equipa principal para os alunos provenientes dos escalões de formação, o mesmo é dizer da Escola de Música.
Por:
Miguel Barros
|
Subscrever RSS 
1ª Página