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    Arquivo: Edição de 15-09-2010

    SECÇÃO: Destaque


    José Junqueiro na rentrée do PS em Valongo

    O dirigente nacional do Partido Socialista e secretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro, foi a figura pública que encerrou a festa do PS realizada no passado domingo no parque de merendas de S. Sebastião, em Susão, Valongo, e durante a qual, além da música, do divertimento (um músico sempre bem disposto) e das palavras dos dirigentes concelhio – José Manuel Ribeiro, distrital – Renato Sampaio, e do já referido dirigente nacional, se ofereceu aos socialistas «com cartão e sem cartão», porco no espeto e caldo verde.

    Fotos URSULA ZANGGER
    Fotos URSULA ZANGGER
    Algumas dezenas de socialistas acorreram ao parque de merendas, na zona alta de Susão, num dia em que, curiosamente, não muito longe dali, se realizava um aparentemente participado Congresso das Testemunhas de Jeová.

    Enquanto o porco ia tostando, no palco do parque de merendas, a música de Toni Knopfler, divertida mas de gosto um pouco discutível, ia animando os presentes e enchendo a barriga.

    Depois de longo tempo de espectáculo fez-se finalmente um interregno para algumas intervenções de carácter político, com destaque naturalmente para o dirigente nacional, também presidente da Federação Distrital de Viseu do PS.

    Começando por se referir aos grandes desafios que se avizinhavam, Junqueiro assestou as suas baterias sobre o PSD, a quem apontou um discurso sem esperança de uma «liderança nova mas com vícios antigos», que quer despedir sem justa causa, que quer o Serviço Nacional de Saúde pago, que quer atacar a Segurança Social. Por contraste, Junqueiro elogiou a determinação e competência de José Sócrates, que considerou na linha dos grandes dirigentes do PS, como Mário Soares, e grande responsável pelo Tratado de Lisboa.

    Satisfeito com as últimas sondagens de opinião, que voltam a colocar o PS à frente nas intenções de voto dos Portugueses, comparou também o PSD a um novo restaurante, o qual no início pode atrair alguma clientela, mas que depois, se for má a qualidade do serviço, voltará a perdê-la.

    Por fim, comparou os líderes dos dois maiores partidos: «José Sócrates é um homem de esperança a puxar pelo País», «Passos Coelho é um homem novo com ideias antigas».

    O líder da Federação, Renato Sampaio, que falou imediatamente antes enquanto o seu rival na corrida à presidência da Distrital do PS, José Luís Carneiro, o escutava entre anónimos socialistas, começou por saudar os presentes e por saudar um ausente muito especial, o autarca de muitas vitórias António Oliveira, presidente da Junta de Freguesia de Valongo, e que atravessa um momento muito difícil da sua vida, que todos querem ultrapassado e regressado à vida pública.

    O líder da Distrital assumiu depois a responsabilidade pela política que foi definida no concelho de Valongo nas últimas autárquicas, em consonância com a sua Concelhia. «Ninguém coloca o PS sobre chantagem!», proclamou relembrando certamente as vicissitudes que levaram à criação da Coragem de Mudar.

    Por fim proclamou ainda estar ao lado da Concelhia de Valongo (recorde-se que José Manuel Ribeiro é apoiante declarado da candidatura do rival à presidência da Federação José Luís Carneiro), e defendeu a maior responsabilidade no apoio sem reservas a todas as políticas do Governo.

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    O líder concelhio, José Manuel Ribeiro, agradeceu a presença a algumas figuras notáveis do PS e a todos os socialistas «com cartão e sem cartão». Passando às propostas políticas, defendeu a necessidade de afirmar Valongo no seio da Área Metropolitana do Porto, e avisou para o trabalho difícil que os socialistas tinham pela frente. Lembrou que a Concelhia de Valongo do PS tinha sido uma das primeiras a declarar o apoio explícito à candidatura de Manuel Alegre, e proclamou em seguida a necessidade de dar voz aos valonguenses, no sentido de se poderem conhecer e resolver os problemas.

    A terminar defendeu a recém-anunciada decisão do PS de defender a taxa mínima de IMI no concelho, afirmou a necessidade de transparência na gestão camarária, sobretudo nesta situação que considerou à beira da bancarrota, e finalmente chamou ainda a atenção para o processo que decorre, da revisão do PDM, documento essencial para o futuro do concelho.

    Usaram ainda da palavra dois jovens socialistas do concelho.

    Por: LC

     

     

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