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    Arquivo: Edição de 30-06-2010

    SECÇÃO: Destaque


    Marco António Costa inaugurou encontros do PSD com comunicação social regional

    O líder da Distrital social-democrata, Marco António Costa, agora também vice-presidente na Direcção de Passos Coelho, inaugurou, na passada quarta-feira, dia 23 de Junho, uma iniciativa de encontros, que apontou como trimestrais, com os órgãos de comunicação social regional do distrito do Porto. Este primeiro encontro, que decorreu com a realização de um almoço no restaurante do Parque Urbano de Ermesinde, serviu sobretudo para o líder social-democrata expor a posição do partido sobre a controversa questão das SCUT.

    Fotos URSULA ZANGGER
    Fotos URSULA ZANGGER
    Cerca de uma dúzia de órgãos da comunicação social regional acorreram ao almoço de trabalho com a Direcção Distrital do PSD organizado por Marco António Costa.

    A questão das SCUT acabaria por ser praticamente a única abordada em profundidade pelo dirigente social-democrata que, no final, apontou para o interesse de uma regularidade trimestral deste género de encontros.

    Marco António Costa denunciou, na questão do portajamento das SCUT, um «tratamento desigual entre regiões» e «um tratamento desigual dentro de cada região».

    No Norte referiu a existência de três vias que concorrem directamente com outras vias portajadas por uma empresa em particular, apontando assim uma solução à medida de um favorecimento particular.

    A colocação dos pórticos, acusou Marco António precisando ainda melhor, não terá seguido critérios exclusivamente técnicos, mas obedecendo a um certo favorecimento de uns em desfavor de outros.

    Manifestou depois a sua oposição de sempre (e do PSD) à fórmula das SCUT introduzida por Cravinho, em que erradamente se previa um encaixe que nunca se teria chegado a realizar.

    Lembrou ainda, na A4, a própria discriminação sobre a cidade de Valongo que, incluída na Área Metropolitana, ficou de fora da isenção de portajamento, ao contrário de Ermesinde.

    Finalmente apontou que o PS é que tinha de ajustar contas com a sua própria história.

    Reafirmou a defesa, por parte do PSD, de um princípio de universalidade – só a partir deste sendo possível equacionar situações de eventual e justificado benefício –, e de um princípio do utilizador-pagador.

    Relativamente à introdução dos dispositivos de matrícula (vulgo chips), Marco António Costa também apontou os problemas decorrentes de estes não permitirem salvaguardar a reserva da vida privada, na forma como o Partido Socialista os pretenderia impor.

    Finalmente apontou a disponibilidade do PSD discutir uma solução para as SCUT, desde que salvaguardados os princípios atrás apontados. Nesse sentido, o PSD considerava que, a não haver acordo, esse era um problema não para o PSD, mas para quem assim o quis. O adiamento do problema só o agravou, comentou.

    Sobre questões particulares, e dando como exemplo o Vale do Sousa e da Via do Infante, Marco António considerou que as eventuais excepções a criar ao regime de portagens nas SCUT devem ser «públicas e transparentes», rejeitando a cor dos municípios como critério, factor que considerou ter sido até agora o determinante para o Governo.

    Marco António revelou por fim já existirem municípios a proceder a contagens de tráfego, para uma posterior análise e possível ressarcimento de danos causados pelo portajar das SCUT.

    OUTRAS QUESTÕES

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    Foram também abordadas outras questões políticas, sendo uma delas a opinião de Marco António Costa, da defesa do alargamento dos mandatos, devendo ser estes mandatos únicos, e outro o da situação económica da Região Norte, relativamente à qual o vice-presidente do PSD considerou existirem sinais contraditórios no investimento e no emprego, por exemplo.

    Marco António considerou que os valores a conhecer no próximo trimestre já poderão esclarecer qual o sentido da evolução.

    Defendeu a necessidade de políticas de emprego, a aceleração dos processos de candidaturas do QREN, evitando uma maior carga fiscal sobre as empresas, e defendeu também uma maior comparticipação do Estado nos projectos aprovados.

    Por fim, respondendo à pergunta de um jornalista, defendeu que não se pode sobrecarregar demasiado o sistema financeiro, já que subsistem perigos imprevisíveis.

    Apontou mesmo a possibilidade de fusões dos grandes grupos financeiros portugueses para fazer face à situação actual.

    Por: LC

     

     

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