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    Arquivo: Edição de 30-06-2010

    SECÇÃO: Destaque


    NOTÍCIAS DO CENTRO SOCIAL DE ERMESINDE

    Centro Novas Oportunidades do CSE entregou diplomas aos seus formandos

    Numa cerimónia realizada no passado sábado, dia 19 de Junho, no Salão Nobre do Centro Social de Ermesinde, e que contou com a presença de numerosas individualidades, o Centro Novas Oportunidades do Centro Social de Ermesinde procedeu à entrega dos diplomas aos seus formandos, presentes em número superior a uma centena.

    Na mesa de honra da cerimónia estiveram presentes Francisca Simões, da Agência Nacional para a Qualificação (também em representação do secretário do Emprego e da Formação Profissional), o presidente da Direcção do Centro Social de Ermesinde (CSE), Henrique Rodrigues, o vice-presidente da Câmara de Valongo, João Paulo Baltazar, o presidente da Mesa da Assembleia Geral do CSE, José Ferreira dos Santos, o presidente da Junta de Freguesia de Ermesinde, Luís Ramalho, e Amadeu Branquinho, em representação da União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social do Porto (UDIPSS- Porto).

    Fotos URSULA ZANGGER
    Fotos URSULA ZANGGER
    Estava cheio o Salão Nobre do Centro Social de Ermesinde, mesmo que dos 171 diplomas (incluindo 3 dos cursos EFA) que o Centro Novas Oportunidades do CSE se propunha ali entregar, muitos tivessem que ser entregues posteriormente, por ausência dos formandos.

    Mesmo assim, a cerimónia de entrega dos diplomas ainda foi demorada – embora muito mais expedita que em anos anteriores – aqui a experiência ensinou muito –, com os diplomas a serem entregues a três formandos quase em simultâneo, com as chamadas a serem feitas ao mesmo tempo por três técnicos do CNO/CSE.

    A entrega dos diplomas foi cometida a Francisca Simões (Agência Nacional para a Qualificação – ANQ), João Paulo Baltazar (vice-presidente da Câmara Municipal de Valongo) e José Ferreira dos Santos (presidente da Mesa da Assembleia Geral do CSE).

    Mas na cerimónia, além destes e dos outros presentes na Mesa de Honra, já referidos, pontificaram também os vereadores Arnaldo Soares e Maria Trindade Vale e o presidente da Junta de Freguesia de Sobrado, Carlos Mota.

    Presente igualmente, o presidente da Assembleia de Freguesia de Ermesinde, Raul Santos, e Esmeralda Carvalho, membro da Junta. E, naturalmente, a maioria dos dirigentes do CSE.

    No início da cerimónia, e feita uma breve apresentação da Mesa, várias das personalidades presentes usaram da palavra, com destaque para a intervenção do presidente da Direcção do CSE, Henrique Rodrigues.

    Este, começando por agradecer a todas as entidades presentes, lembrou que a presença do Centro Social de Ermesinde não é de hoje, encontrando-se a instituição enraizada há mais de 50 anos na vida social da Cidade.

    Referiu depois que nos tempos difíceis que correm, o sector social solidário tinha precisamente aqui o seu terreno de eleição. Por isso mesmo se verificava uma cada vez maior procura das instituições solidárias.

    Fez depois uma muito breve apresentação do próprio Centro Social de Ermesinde, que com os seus cerca de 200 trabalhadores ao serviço é mesmo um dos maiores empregadores do concelho. E chamou a atenção para o facto de o conteúdo típico da prestação de serviços da instituição implicar da parte desta um contacto muito directo com os seus utentes.

    Deu, de seguida, nota do «profundo empenhamento dos trabalhadores» do CSE, e passou então a focar o papel das IPSS no mundo de hoje, referindo que persiste a «falsa noção» de que as IPSS seriam competentes para acudir às pessoas, mas que lhes faltaria ambição em termos de contributo para o desenvolvimento.

    E rejeitando tal asserção, apontava como exemplos a Empresa de Inserção do CSE, o seu Centro Novas Oportunidades (CNO) e o Gabinete de Inserção Profissional da instituição. Abordou depois o aspecto mais geral da política de Formação e Qualificação Profissional, defendendo que «a medida de constituição dos CNO traz consigo o apoio de todo o espectro político», aceitação geral esta que tem sentido pelo facto de poder assim reconhecer «percursos de vida heróicos», e uma «geografia marcada nas lutas e [nas circunstâncias de rigor] de uma vida madrasta».

    Apontou que, para muitos, o recebimento de um diploma não significa o fim de um percurso e, por fim, felicitou o CNO e, em particular a técnica Albertina Alves, sua maior responsável, pelo empenhamento demonstrado, aliás uma marca inegável da instituição.

    Seguiu-se-lhe no uso da palavra João Paulo Baltazar, que salientou ser este um «passo importante na vida das pessoas», que assim enriquecem o seu «baú das competências».

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    Apontou depois a designação feliz das Novas Oportunidades e apelou aos formandos presentes para que nunca se cansassem de aprender. Salientou a importância do reconhecimento das capacidades das pessoas e prosseguiu felicitando «o excelente trabalho da instituição e o seu corpo técnico.

    Por fim assegurou que a autarquia estaria sempre disponível para que os seus munícipes pudessem sentir menos gravoso o tempo que se vive.

    Outro autarca, Luís Ramalho, o presidente da Junta de Freguesia de Ermesinde, começou por dar os seus parabéns àqueles que ali estavam para receber o seu diploma, defendeu depois os aspectos positivos de muitos programas de qualificação e apoio social, «que têm que ser tratados com responsabilidade», e numa nota mais pessoal, salientou como positivo o exemplo precisamente de uma colaboradora da Junta de Freguesia de Ermesinde que ali estava para receber o seu diploma.

    Por fim, dirigiu uma saudação especial a Albertina Alves, «efectivamente uma mulher de garra», reconhecendo a maior legitimidade ao elogio de Henrique Rodrigues, «a melhor pessoa para avaliar o seu trabalho».

    Mas ainda antes de terminar, e num tom de prudência, avisou ainda que este diploma não era sinónimo de emprego garantido».

    TRABALHO

    EM REDE

    A última personalidade a usar da palavra foi Francisca Simões que, começando por felicitar os diplomados e a sua coragem por, na idade adulta, retomarem processos de qualificação, salientou que aqueles mereciam ver esse acto valorizado. E que ele fosse ponto de partida para melhorar as condições de vida e enecetar um novo processo de aprendizagem.

    Deu depois os parabéns ao CSE e à equipa do CNO, pelo «excelente trabalho desenvolvido» e pela prática do trabalho em rede. E terminou exactamente defendendo os esforços de convergência das instituições que intervêm na realidade social.

    MAIORIA

    FEMININA

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    Passou-se então ao acto da entrega dos diplomas, da forma operacional já referida.

    Estes diplomas do Centro Novas Oportunidades do CSE, referentes a 2009/2010, contemplaram, entre os 171 diplomados, uma percentagem de cerca de 80% de formandos que completaram o 9º Ano da escolaridade, com 20% a conseguir fazê-lo relativamente ao 12º Ano da escolaridade.

    Numa distribuição por sexos, os novos diplomados (ou novas diplomadas) eram sobretudo mulheres (60% do total, contra 40% de homens).

    Finalmente, numa distribuição por escalões de idade, eram, em maioria, da faixa etária entre os 38 e os 48 anos, cerca de 40%, sendo 3% da faixa entre os 18 e os 28 anos de idade, 35% da faixa entre os 28 e os 38 anos, 15% da faixa entre os 48 e os 58% e, finalmente, 7% da faixa de idades superiores aos 58 anos de idade.

    Uma nota de reportagem curiosa é terem sido entregues pelo Centro Novas Oportunidades do Centro Social de Ermesinde vários diplomas a religiosas, e vários diplomas a trabalhadores/as do próprio Centro Social – alguns com tarefas associadas ao jornal “A Voz de Ermesinde”, a quem não queremos deixar de saudar muito especialmente.

    Por: LC

     

     

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