SECÇÃO: Desporto

CICLOTURISMO

Cerca de 200 ateltas pedalaram no 6º Convívio de Cicloturismo dos Magriços

Foto MANUEL VALDREZ

A explicação para esta invulgar alegria num domingo de manhã residia no facto de no citado local estar a decorrer a concentração para a 6ª edição do Convívio de Cicloturismo dos Magriços de Ermesinde. Aproximadamente 200 atletas, em representação de 25 equipas de vários pontos do Distrito do Porto (desde a Lixa até Penafiel, passando pela Maia e Paço de Sousa) responderam afirmativamente ao convite endereçado pelos Magriços criando ao longo dos 42 km de percurso uma autêntica serpente colorida (tamanha era a diversidade de cores das camisolas envergadas pelos cicloturistas) que prendia os olhares dos transeuntes.

42 km estendidos por diversas artérias do Concelho de Valongo que foram percorridos debaixo de um forte calor mas que nem mesmo assim fez abrandar o espírito alegre e de camaradagem dos atletas.

No final da prova – que à semelhança da partida teve como cenário a Rua D. António Ferreira Gomes – todos os participantes receberam uma pequena lembrança da parte dos Magriços, pequena de tamanho mas enorme de significado.

Por falar em prémios abra-se desde já aqui um parênteses para frisar que tanto por falta de apoios monetários como por falta de sorte os Magriços não poderam este ano brindar os participantes com troféus e medalhas, sendo a falta de sorte atribuída ao facto de nos tempos mais recentes a sede da simpática colectividade ter sido assaltada por três ocasiões (!), tendo numa delas os “amigos do alheio” levado uma significativa quantia em dinheiro, conforme nos foi relatado por um dos elementos da Direcção.

Nâo tendo apoios monetários os Magriços tiveram outro género de auxílio deveras importante – quiçá mais até – para levar a cabo um evento que assume-se a cada ano que passa mais popular entre os amantes da modalidade, o chamado apoio logístico, e aqui há que referir a precisosa ajuda da PSP de Ermesinde, do Motoclube de Alfena, e da Associação de Cicloturismo do Norte.

Por: Miguel Barros