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    Arquivo: Edição de 15-02-2010

    SECÇÃO: Destaque


    REUNIÃO DA JUNTA DE FREGUESIA DE ERMESINDE

    Segurança preocupa Junta

    A reunião pública da Junta do passado dia 3 de Fevereiro permitiu questionar vários problemas de interesse para a cidade. Um deles é a questão da segurança em Ermesinde, que apesar da ausência de informação de casos a esse respeito por parte do Comando Distrital da PSP, parece preocupar a autarquia ermesindense.

    Outro assunto a esclarecer é a situação actual da ETAR de Ermesinde que, após as obras da primeira fase da Corrente Rio Leça e as obras de regularização da ribeira da Gandra, está a receber um afluxo de águas superior àquelas que pode tratar, tendo entrado em sobrecarga.

    Fotos URSULA ZANGGER
    Fotos URSULA ZANGGER
    Deu-se início à reunião com um período de informações do presidente da Junta de Freguesia. A começar, Luís Ramalho referiu ter recebido um documento do CPN dando conta de dificuldades financeiras agravadas pelas inundações do fim do ano.

    Informou ainda de uma reunião havida com o sub--comissário Marinho, da PSP de Ermesinde, acerca de uma vaga de assaltos ocorridos na cidade, tendo aquele revelado recursos humanos limitados (43 activos), quando, pelas suas contas, um policiamento digno careceria de cerca de 70 agentes.

    Como em Abril de 2009 o Ministério da Administração Interna (MAI) tinha anunciado a abertura de um concurso para novos elementos policiais, a Junta iria questionar sobre o resultado desse concurso e expor a necessidade de melhorar a segurança em Ermesinde.

    Luís Ramalho informou também do andamento nas obras do edifício-sede da Junta, e de uma reunião com a Câmara e as Águas de Valongo, relativa ao lançamento da segunda fase do projecto Corrente Rio Leça.

    Sobre esta fase, o presidente da Junta de Freguesia de Ermesinde referiu que era necessário resolver o problema do afluxo de águas à ETAR da Travagem.

    De facto, apesar de duplicada a capacidade das condutas receptoras da água da ribeira da Gandra, o facto das águas agora não se perderem e circularem até à ETAR em volume muito superior ao que era antes recebido está agora a originar uma grande sobrecarga na ETAR, tendo-se ultrapassado a sua capacidade.

    A melhoria de algumas tornou-se assim uma questão da máxima urgência, prioritária na nova fase do projecto de requalificação Corrente Rio Leça.

    Por fim, o presidente revelou que os critérios de atribuição de subsídios da Junta seriam divulgados na sua página web.

    PERÍODO

    DE INTERVENÇÕES

    DO PÚBLICO

    foto
    Seguiu-se um período de intervenções do público, iniciado por Américo Silva (também membro da Assembleia de Freguesia), que começou por falar na estagnação das obras no largo da feira antiga.

    Falou depois da má qualidade das obras na Praça 1º de Maio onde, com as chuvas, até os mollocks foram arrancados. Denunciou, de seguida, a colocação de uma boca de incêndio a meio do passeio no troço da Miguel Bombarda agora em obras e, finalmente questionou a poda das árvores feita no cemitério n.º1.

    Seguiu-se-lhe a munícipe Natália Oliveira, que abordou o mesmo assunto da poda infeliz das árvores do cemitério.

    Depois, José Martins, sempre muito interventivo nas reuniões da Junta, entre outros assuntos sobre o apagamento das passadeiras no entroncamento da Rua e Travessa do Souto, sobre a colocação de uma placa de sentido proibido sem sentido na Miguel Bombarda, possivelmente voltada ao contrário. Elogiou, por fim, o deslocamento dos contentores de lixo na Rua Gil Vicente.

    Um stop aparentemente mal colocado foi o reparo de Leonel Ollero.

    E, finalmente, José Manuel Pereira (também membro da Assembleia Municipal), denunciou que há agentes da PSP a fazer segurança “privada” em vez de segurança pública: «Há locais em que a polícia pára a qualquer hora do dia ou da noite».

    Outro reparo foi o mero ordenamento alfabético dos elementos da Assembleia de Freguesia, no site da Junta, sem referência à sua força política e a ausência dos restantes elementos da Junta além do presidente.

    Luís Ramalho respondeu. Quanto às obras no largo da feira velha estava-se à espera de um parecer da Faculdade de Ciências (Biologia) sobre o abate das árvores previsto.

    Ele próprio teria antes sugerido que a referida boca de incêndio ficasse encastrada no muro e ia ver o que se passou.

    A poda das árvores seria uma questão de gosto, embora houvesse a relatar a necessidade da poda, dado o facto da copa das árvores servir para alojar toda a espécie de objectos (chapéus, baldes, ramos de flores, etc.).

    Entretanto, se as árvores forem substituídas, as novas a implantar não serão tão largas, dado que estas causam dificuldades de acesso.

    Censurou também a freguesa Natália Oliveira por ter tirado fotografias dentro do cemitério sem para isso ter pedido autorização.

    O deslocamento do sentido proibido deverá ter acontecido em virtude das obras, devendo em breve ser reposto no sentido devido.

    Quanto ao stop referido pelo munícipe irá averiguar junto da Câmara Municipal de Valongo.

    Também o site da Junta será actualizado no sentido de corrigir os lapsos.

    PERÍODO

    DA ORDEM DO DIA

    Entrados na Ordem de Trabalhos prevista, foi aprovado um pequeno subsídio de 150 euros para uma actividade de passeio-convívio do Clube Unido das Saibreiras. Foi decidido também enviar a já referida carta ao MAI, pedindo informação sobre os casos ocorridos em Ermesinde e perguntando para quando estará previsto o reforço do número de agentes na esquadra local.

    Decidido também atribuir um subsídio de 500 euros aos Bombeiros Voluntários de Ermesinde para minorar a avaria de uma viatura aquando da intervenção desta corporação no período das cheias.

    Foi anunciado que um grupo de jovens da Escola Secundária de Ermesinde se propõe levar a cabo um festival de curtas metragens, tendo solicitado um patrocínio à actividade. A Junta decidiu atribuir 250 euros de contribuição para os prémios a atribuir, entre eles uma máquina de filmar.

    Luís Ramalho anunciou também que se tinham iniciado as obras no cemitério n.º2 e iniciadas conversações com as Águas de Valongo no para se fazer uma análise das águas, no sentido de apurar se será viável o tratamento das águas, o que permitiria depois racionalizar a distribuição de água no cemitério e fazer descer a factura do consumo.

    INTERVENÇÕES

    DOS MEMBROS

    DA JUNTA

    A terminar a reunião, seguiu-se um ponto de intervenção dos vários membros da Junta. Esmeralda Carvalho chamou a atenção para a passagem inferior da Gandra, junto à estação de Ermesinde, cuja rampa de acesso está sem luz.

    Referiu-se ainda ao mau estado do piso na Rua da Palmilheira e incentivou a Junta a ser mais activa na questão da construção da passagem superior no apeadeiro da Plamilheira.

    Luís Ramalho lembrou que uma das antigas lojas da passagem subterrânea já eseve ocupada pela Associação Académica e que se a Câmara estivesse de acordo, entregar as lojas às associações de Ermesinde poderia ser uma boa solução, já que estas ficariam depois mais responsáveis e empenhadas na manutenção do local.

    Por: LC

     

     

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