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    Arquivo: Edição de 30-09-2009

    SECÇÃO: Desporto


    CICLISMO

    Nuno Ribeiro acusou doping e poderá perder a Volta a Portugal

    Do paraíso ao inferno, é assim que o ciclista sobradense Nuno Ribeiro poderá estar a vivenciar as últimas semanas deste mês de Setembro. Depois de em Agosto ter rejubilado com a conquista da Volta a Portugal em Bicicleta de 2009 o corredor foi surpreendido no passado dia 18 com a notícia de que na sequência de um controle antidoping realizado pela União Ciclista Internacional (UCI) dois dias antes do início da prova a ciclistas da Liberty Seguros (a equipa do ciclista) terão sido encontrados vestígios de EPO (substância proibida) nas amostras recolhidas quer a Nuno Ribeiro quer aos seus companheiros Hector Guerra e Izidro Nozal.

    A confirmação desta triste nova provocou efeitos imediatos, tendo o patrocinador Liberty Seguros terminado desde logo o contrato de sponsorização da equipa. Em comunicado o diretor-executivo da empresa, José António Sousa, escrevia que: «os testes efectuados pela UCI, revelaram a existência de EPO (...) Ao ser informado durante esta madrugada pela direcção da equipa de que vários ciclistas da mesma terão recebido mensagens em que a UCI lhes comunicava terem acusado positivo à substância proibida EPO num controle efetuado dias antes da 71ª Volta a Portugal a Liberty Seguros decidiu que retira com efeitos imediatos o patrocínio à equipa, e abandona a sua política de apoio a esta modalidade através do patrocínio directo a uma equipa».

    Perante isto a equipa suspendeu de imediato a sua actividade, tendo não comparecido já na segunda etapa do Grande Prémio Liberty Seguros, prova esta que decorria na altura do início de todo este caso.

    Por seu turno Nuno Ribeiro remeteu-se ao silêncio, emitindo somente um comunicado onde afirmava ter sido «notificado via e-mail de um resultado analítico adverso, em controlo fora de competição, pelo que aguarda a realização da contra-análise (entretanto pedida pelos três ciclistas visados) a ser efectuada no próximo mês de Outubro», explicando ainda este seu silêncio «a fim de evitar especulações e deturpações quanto à (sua) situação desportiva, pelo que espero da comunicação social o respeito pela minha pessoa e família, o direito à privacidade e bom nome, até decisões jurisdicionais ou judiciais finais».

    A confirmar-se todos estes factos o ciclista de Sobrado perderá obviamente a Volta a Portugal que este ano conquistou pela segunda vez na sua carreira, sendo o “título” atribuído ao segundo posicionado da prova, o espanhol David Blanco, que também já se expressou publicamente sobre o ocorrido, mostrando-se acima de tudo triste pela modalidade e pelo ciclismo português, afirmando ainda que preferia vencer a Volta na estrada e não desta forma.

    Por: AVE

     

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