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    Arquivo: Edição de 31-05-2009

    SECÇÃO: Destaque


    A CAMPANHA ELEITORAL NO CONCELHO

    Afonso Lobão visitou o Mercado de Ermesinde

    Afonso Lobão esteve no passado dia 21 de visita ao Mercado de Ermesinde onde ouviu as queixas dos comerciantes para com as péssimas condições que a infraestrutura apresenta.

    O candidato socialista à Câmara de Valongo aproveitaria a ocasião para sublinhar a importância destes espaços como “âncoras” para a revitalização dos centros urbanos e para a modernização do comércio circundante, avançando desde logo que consigo ao leme da autarquia a reabilitação e modernização do mercado ermesindense irá ser – finalmente - uma realidade.

    Fotos MANUEL VALDREZ
    Fotos MANUEL VALDREZ
    Foram bem audíveis as críticas e lamentações dos comerciantes aquando do contacto com a comitiva do PS liderada por Afonso Lobão em relação às evidentes condições degradantes do Mercado de Ermesinde. «Isto parece um pombal abandonado. Não temos condições de trabalho e a clientela está a fugir toda», lamentava Júlia da Conceição Pereira, que é proprietária de uma banca na infraestrutura comercial desde a abertura desta, há precisamente 23 anos. «Isto não mudou nada de lá para cá, nunca recebeu obras, é uma miséria», continuava a vendedora a queixar-se.

    No andar de cima encontrava-se Maria da Piedade, dona de uma salsicharia, que justificava, em grande parte, os baixos índices de vendas como consequência da falta de condições do mercado. «Nós só queríamos que fizessem umas obrinhas para tornar isto mais atractivo para os clientes», sugeria.

    Clientes esses que na altura da visita de Afonso Lobão não eram mais do que dois ou três a deambular pelas não mais do que meia dúzia de bancas/lojas que ainda se vão aguentando a funcionar no meio deste cenário desolador povoado por lojas abandonadas, vidros partidos, lixo a “passear” pelos quatro cantos do local...

    Perante este triste “cartão de visita” o candidato socialista à autarquia de Valongo lembraria antes do mais a promessa incumprida de Fernando Melo feita há quatro anos atrás, aquando da campanha eleitoral para as autárquicas de 2005, o qual, numa entrevista ao nosso jornal, assegurava que a construção de um novo mercado para Ermesinde seria umas das suas prioridades caso vencesse as eleições. A vitória eleitoral s eria alcançada... mas a promessa continua quatro anos depois por cumprir.

    No final desta visita Afonso Lobão sublinharia a importância que os mercados e feiras exercem na vida das freguesias, pois «são pontos de referência históricos, patrimónios locais, com uma imagem ligada a estruturas tradicionais de comércio retalhista de proximidade, constituindo um núcleo sólido de relacionamento social da população residente no concelho. Estes espaços têm-se revelado uma mais valia para a dinamização das localidades, já que são uma referência sócio-económica e urbana muito forte, que precisam de ser preservados e dinamizados».

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    E seria baseado nesta ideia de reanimação do comércio tradicional do concelho, classificando no caso específico dos mercados e feiras como sendo estes espaços “âncoras” para a revitalização dos centros urbanos e para a modernização da actividade comercial envolvente, que Afonso Lobão apresentou um conjunto de cinco ideias-chave do seu programa político no âmbito deste temática.

    A primeira delas assenta precisamente na requalificação e modernização do Mercado de Ermesinde e do seu espaço envolvente, tornando-o desta forma num espaço comercial competitivo. Numa segunda ideia Lobão pretende devolver a feira de Valongo ao seu centro histórico e dessa forma revitalizar aquela zona central da capital do concelho. Ainda no que concerne às feiras, e já numa terceira ideia, Campo e Sobrado também verão estes seus espaços de comércio tradicional serem modernizados. E como não há duas sem três no quarto ponto Afonso Lobão frisaria a necessidade da criação de um novo, amplo e moderno espaço para a ocorrência de uma feira em Alfena capaz de ser um ícone dinamizador da economia e do comércio local. Por último, aludiria à importância de ser criado um gabinete de apoio ao comércio tradicional no seio da autarquia.

    Por: Miguel Barros

     

     

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