Cartas ao Director
Dia do Pai
19 de Março, Dia do Pai.
Foi um dia importante para as nossas crianças.
Na televisão as reportagens foram cativantes e o programa bastante interessante.
Mas na verdade o que tenho para partilhar convosco é triste e revoltante.
Márcia (todos os nomes referidos no corpo deste texto são fictícios – nota da Redacção de “A Voz de Ermesinde”), com 4 anos de idade, com residência em Valongo, foi puxada violentamente pela mãe Luísa, quando ia, contentíssima dar um beijinho de Feliz Dia do Pai, ao seu pai, Filipe.
A menina chorava sufocadamente, porque queria dar um simples beijinho ao Pai. Mas a mãe desumanamente, dizia bem alto: «Não Márcia, aquele homem não merece nada!».
Como o Pai chorava tanto ou mais que a filha, aproximei-me dele e perguntei-lhe, porque tal reacção da parte da Srª. Luísa.
Respondeu-me que foram casados e que como se divorciaram, a Srª. Luísa “proíbe” por completo a aproximação entre ele e a filha…
Isto deixou-me muito preocupado, pois a Srª. Luísa é auxiliar de acção educativa num Centro Infantil, situado num largo da cidade do Porto, no qual tenho matriculado o meu filho...
Agora pergunto eu:
Depois de presenciar esta situação, gravemente marcante, a nível psicológico, para uma criança de 4 anos, como pode uma pessoa com esta personalidade exercer uma função na área da Educação?
Aguardo resposta.
Com os melhores cumprimentos
António Pacheco
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