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    Arquivo: Edição de 30-03-2009

    SECÇÃO: Local


    Uma “nova” ribeira da Gandra para Ermesinde

    Fotos URSULA ZANGGER
    Fotos URSULA ZANGGER
    Tal como prometêramos no número anterior, voltamos hoje à obra da despoluição e desvio da ribeira da Gandra, inserida no proje cto em curso de requalificação do rio Leça.

    A sessão pública do passado dia 13 de Março, conforme a apresentaram os responsáveis autárquicos, destinava-se não só a anunciar o projecto, mas igualmente a contactar a população local, que acorreu em razoável número à Casa do Povo de Ermesinde, local na qual se realizou a sessão.

    Fernando Melo foi logo avisando que se tratava de uma obra que iria demorar meses e incomodar as pessoas. Era, de qualquer modo, uma obra asolutamente necessária, já que quando chovia muito a ribeira, embora entubada, acabava por transbordar, provocando inundações.

    Sobre o timing da obra falou o vereador Mário Duarte, que explicou que, sendo uma obra com evidentes implicações ambientais, o município teve que garantir a aprovação do Ministério do Ambiente, depois sendo a obra onerosa, tentou-se também, mas desta vez sem sucesso, garantir financiamento através do QREN, e que, finalmente, dada a sua complexidade técnica, a obra só poderia ser executada fora da época das chuvas.

    Mário Duarte explicou que a ribeira iria ser reconduzida para uns canais que irão ser colocados por baixo dos arruamentos, desviando-a do curso que actualmente tem. Estes canais serão colocados a uma profundidade de três a cinco metros, conforme o local (por baixo da Rua de Luanda serão cinco metros). Ao mesmo tempo isto irá permitir refazer as ligações do saneamento, corrigindo as situações anómalas. Recorde-se que a ribeira da Gandra é o maior poluidor do Leça no concelho (resultante do impacto de cerca de 20 mil habitantes), situação, até agora, de muito difícil resolução.

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    Os inconvenientes para os moradores serão muitos nesta fase das obras, avisou--se: barulhos, dificuldade de parqueamento, etc..

    Para minorar essas dificuldades, já referimos no número anterior, a possibilidade de recurso ao parque da Refer. Para isso os moradores deverão fazer a sua inscrição num monobloco colocado na Praceta 1º de Maio, no qual podem também receber informações e apresentar queixas e sugestões. Haverá também alterações locais na postura de trânsito.

    O vereador José Luís Pinto aproveitou também a oportunidade para dar conta do andamento do projecto Corrente Rio Leça, indicando que nele já se envolveram cerca de 2 500 voluntários, que se alcançaram já cerca de 14 quilómetros de margens limpas e que se recolheram toneladas e toneladas de lixos vários. Tinham-se realizado também cerca de 15 000 visitas a casas dos munícipes para fiscalizar a rede de saneamento, tendo-se verificado que destas, 11 880 estavam ligadas, 274 por ligar e se detectaram 2 791 com ligações incorrectas.

    Antes de um período de perguntas e respostas em que os moradores puderam questionar e apreciar a maquete do que se pretende também fazer na Praça 1º de Maio, o arquitecto Vítor Sá explicou o que se pretende fazer com o novo ajardinamento da praça e a colocação de um motivo religioso, com uma imagem de Maria, obra esta que avançará também no mesmo período da qualificação da ribeira.

    Por: LC

     

     

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