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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 30-03-2009

    SECÇÃO: Destaque


    Tino de Rans na corrida à presidência da edilidade valonguense

    Foto URSULA ZANGGER
    Foto URSULA ZANGGER
    A popular figura nacional Tino de Rans surpreendeu meio mundo – ou talvez mesmo o mundo inteiro – quando no passado dia 20 de Março anunciou publicamente a sua candidatura como independente à presidência da Câmara Municipal de Valongo (CMV).

    Foi na Rotunda do Alto da Serra que o famoso calceteiro da Câmara do Porto comunicou a intenção de ser o próximo presidente da autarquia valonguense. O anúncio foi feito às 11h44 precisas, por ser o momento do equinócio do Verão, o momento onde o dia e a noite têm exactamente a mesma duração, com Tino a avisar desde logo que irá ser um presidente que vai trabalhar dia e noite.

    E foi com a humildade que lhe é conhecida que Vitorino Silva – o seu nome de baptismo – afirmou convictamente que vai ganhar a Câmara de Valongo nas próximas autárquicas, porque «eu tenho os votos, tenho o “povão” ao meu lado. Há muita gente que me aborda na rua – e nesta apresentação foi bem patente a popularidade que esta figura granjeia entre o povo – e me pede para ser presidente. Sou capaz de ir bater à porta das pessoas e falar com elas, coisa que poucos políticos fazem», acrescentando que a sua pessoa funciona como um íman «a que toda a gente se pode colar».

    Para esta apresentação pública Tino escolheu a Rotunda do Alto da Serra por uma razão muito especial, ou seja, pelo facto de lá estar edificada uma escultura simbolizando a união das cinco freguesias do concelho, união essa que para este homem de 37 anos de idade, neste momento não existe, «união essa que pretendo restituir». O seu programa eleitoral vai ser feito por todos os valonguenses, no tal contacto que irá fazer porta à porta, mas desde logo adianta pretender que Valongo deixe de ser visto como um concelho dormitório – expressão que o deixa profundamente triste – e que se passe a ser uma terra onde todos gostem e tenham orgulho em viver.

    Rotulando-se como um homem de coragem, atrevido mas consciente, cujo lema de vida é não deixar nada a meio, Tino de Rans afirma que ainda há muita coisa para fazer em Valongo, de modo a tornar esta na tal terra onde todos gostem de viver, e é por isso que «eu vou ser presidente da CMV».

    Mas para lá chegar Tino – que reside em Valongo há 14 anos – precisa primeiro de se tornar num candidato oficial, isto é, reunir 3 000 assinaturas que lhe confiram esse estatuto. Neste momento é apenas um pré-candidato, por assim dizer, adiantando que pretende avançar para a recolha de assinaturas na 2ª feira de Páscoa, numa acção que irá ser baptizada de “Compasso Certo”, precisamente por ser realizada no dia seguinte à Páscoa.

    Sublinharia ainda que irá dar uma atenção redobrada aos 30 000 abstencionistas das últimas eleições autárquicas e aos cerca de 5 000 novos eleitores que se recensearam ao longo dos últimos quatro anos, sendo que num universo de 70 000 habitantes do Concelho de Valongo os votos para se tornar num candidato oficial e posteriormente para vencer a CMV virão prescisamente desses cerca de 35 000 eleitores (abstencionistas e novos eleitores).

    Deu também a conhecer o movimento cívivo «Temos Terra, Somos Gente», que será, digamos que, o slogan oficial, o cartão de visita, da sua candidatura.

    Sobre os seus mais directos concorrentes, pelo menos os que já são publicamente conhecidos, Fernando Melo (PSD), Afonso Lobão (PS) e Maria José Azevedo (independente), afirmou que todos eles são bons candidatos, e que os três «devem estar orgulhosos de ir a votos com o Tino, e certamente não se importarão de perder contra o povo», rematou esta popular figura que ganhou notoriedade nacional na sequência de uma intervenção num congresso do PS.

    Por: Miguel Barros

     

     

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