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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 30-03-2009

    SECÇÃO: Destaque


    NOTÍCIAS DO CENTRO SOCIAL DE ERMESINDE / NUM ANO RECONHECIDAMENTE DIFÍCIL, RESULTADOS FORAM MELHORES QUE AS INICIAIS EXPECTATIVAS

    Aprovadas as contas do CSE

    Em Assembleia Geral da instituição, realizada na passada sexta-feira, dia 27 de Março, os associados do Centro Social de Ermesinde aprovaram, por unanimidade, o Relatório de Actividades e as Contas apresentados pela Direcção e relativos a 2008.

    Do Relatório há a salientar, sobretudo, o esforço realizado no sentido de afrontar as dificuldades que se adivinhavam já no Orçamento previsional, decorrentes da política educativa e das suas consequências nas IPSS, esforço esse que permitiu minorar em muito os prejuízos do exercício.

    Fotos URSULA ZANGGER
    Fotos URSULA ZANGGER
    Com um orçamento previsional que se apresentava bastante pesado, dadas as alterações na política sócio-educativa, que vieram a penalizar fortemente as IPSS, o exercício de 2008 do Centro Social de Ermesinde acabou muito menos gravoso do que aquilo que se esperava para a instituição. Isto mesmo foi o que o presidente da Direcção do Centro Social de Ermesinde, Alberto Carvalho, pretendeu comunicar aos sócios (que, diga-se em abono da verdade, voltaram a comparecer em escasso número na Assembleia Geral).

    Alberto Carvalho respondia à solicitação do presidente da Mesa da Assembleia Geral, Lúcio Barbosa, que tinha a seu lado na mesa, além de Raul Santos, a associada Fátima Costa, cooptada para a mesa na ocasião, e a secretariar devido à ausência da secretária da Mesa da Assembleia Geral.

    Na sua intervenção, o presidente da Direcção do CSE considerou que «o Estado não atendeu à realidade concreta», tendo as IPSS, tal como o Centro Social de Ermesinde de se adaptar a essa nova política educativa e, sobretudo, a um novo modelo de ATL, como se sabe uma valência fulcral da vida da instituição.

    NECESSIDADE

    DE ADAPTAÇÃO

    E LANÇAMENTO

    DE INICIATIVAS

    GERADORAS

    DE RECEITAS

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    As mudanças impostas, tiveram assim que responder a novas exigências, da prestação do serviço de actividades de tempos livres em horário de antes e depois da abertura das escolas e nos tempos de férias. Com consequências como a necessidade de adaptação da estrutura de pessoal, mas tendo sempre presente, ressalvou Alberto Carvalho, a importância de manter os postos de trabalho.

    A garantia da qualidade dos serviços prestados aos utentes, contudo, pôde sempre ser mantida, embora com uma alteração profunda nos quadros técnicos.

    O esforço de adaptação do CSE para garantir novas formas de sustentabilidade, criando novas fontes de receita foi, neste exercício, um imperativo de sobrevivência, traduzido em várias áreas e iniciativas como, por exemplo, aproveitando os conhecimentos e as capacidades próprias, potenciar o know how da instituição vendendo serviços, como é o caso do fornecimento de refeições a outras instituições, ou o fornecimento de salas para acções de formação, ou a realização de festas de aniversário no ATL e noutras valências.

    Com estas iniciativas e um esforço de contenção e rigor extensivo a toda a instituição foi possível recuperar do resultado negativo previsto orçado em cerca de 85 mil euros para um resultado que, embora ainda negativo, de cerca de 60 mil euros, é bastante menos pesado e inclui já cerca de 39 mil euros de incobráveis relativos a publicidade e assinantes do jornal de 2003, 2004 e 2005.

    Alberto Carvalho chamou ainda a atenção para o facto de algumas valências serem assumida e tradicionalmente deficitárias, caso do Lar de S. Lourenço, sob pena de degradação dos serviços, o que de modo nenhum se pretende.

    Além do mais, não só nalgumas valências se verifica uma inversão positiva da tendência do exercício, como também o lançamento de novas iniciativas, como é o caso do Programa Novas Oportunidades no Centro de Formação faz esperar com segurança um impacto positivo nas contas de exploração do próximo exercício.

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    Feita esta explanação, foi o Relatório aprovado na generalidade, tendo Lúcio Barbosa posto então à consideração dos associados a aprovação das contas na especialidade.

    Para apresentar e fundamentar estas contas de um ponto de vista mais técnico, o presidente da Direcção chamou a intervir outro membro da Direcção, Alberto Mateus, que com a sua competência técnica na matéria ajudou decisivamente na elaboração do Relatório de Contas, que cumpre escrupulosamente as determinações em vigor.

    Colocadas as contas à votação dos sócios presentes foram as mesmas aprovadas também por unanimidade e sem que fossem pedidos outros esclarecimentos.

    Por fim, Lúcio Barbosa pôs à votação o Parecer do Conselho Fiscal, favorável à Direcção, e que foi naturalmente aprovado, também por unanimidade dos presentes.

    No início desta sessão ordinária da Assembleia Geral foi aprovada a acta da sessão anterior, verificando-se uma abstenção, do associado Agostinho Gomes, que não esteve presente na Assembleia Geral a que a acta se reportava.

    Por: LC

     

     

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