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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 15-02-2009

    SECÇÃO: Local


    Instituições de solidariedade poderão criar cerca de 680 postos de trabalho

    Em 2009 o Estado promete investir 2,7 mil milhões em políticas de emprego e formação e de apoio ao emprego.

    Protocolos assinados, no Porto, entre o Estado e várias instituições sociais, poderão permitir a criação de cerca de 680 postos de trabalho destinados a jovens e a desempregados, uma medida inserida na Iniciativa Emprego 2009.

    No final de uma cerimónia de assinatura de mais de 60 protocolos entre o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e instituições de solidariedade, associações locais, mutualistas e misericórdias, e onde também esteve presente o Centro Social de Ermesinde, o primeiro-ministro José Sócrates explicou que esta medida que visa integrar pessoas sem emprego em organizações de trabalho social, e irá abranger 90 estágios profissionais para jovens e 590 desempregados.

    «Uma parceria estratégica entre o Estado, as empresas e as instituições da economia social é absolutamente essencial para responder aos problemas do emprego», referiu o primeiro-ministro, garantindo que «minorar o sofrimento dos portugueses que não encontram trabalho» é a «prioridade número um do Governo».

    A MEDIDA

    "INICIATIVA EMPREGO 2009"

    «A partir de hoje, mais 680 pessoas que estão no desemprego vão ter uma oportunidade para terem uma actividade profissional digna», defendeu o governante, acrescentado que o objectivo é dar «oportunidade» de inserção no mercado de trabalho a 30 mil desempregados. Para atingir esse fim foram desenvolvidas 12 medidas de combate ao desemprego e de dinamização do emprego que resultaram na Iniciativa Emprego 2009, apresentada no início desta semana e que envolve um investimento de 580 milhões de euros.

    Este valor divide-se em medidas para manter o emprego, com um orçamento de 285 milhões de euros, para apoiar os jovens no acesso ao emprego (105 milhões de euros), apoiar o regresso ao emprego (137 milhões de euros) e alargar a protecção social (53 milhões de euros).

    Uma das medidas de reforço da manutenção do emprego foi a decisão de reduzir as contribuições para a Segurança Social das micro e pequenas empresas que empreguem até 50 trabalhadores com 45 anos ou mais. Esta medida, que abrange 200 mil empresas e tem efeitos a 1 de Janeiro deste ano, estará disponível para as empresas já na declaração de remunerações de Fevereiro.

    Presente no Porto, o ministro do Trabalho, Vieira da Silva, defendeu que «apesar da crise, todos os dias se criam postos de trabalho, só que o ritmo é mais lento e as decisões mais incertas. O Governo tem de criar condições para que as decisões sejam mais rápidas», afirmou.

     

     

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