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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 15-02-2009

    SECÇÃO: Local


    CARTAS AO DIRECTOR

    Com Ermesinde no coração

    A) – Saúde a quanto obrigas: com as gripezinhas que bateram à porta e não só, descobrimos as mazelas á nossa volta, pois aos fins de semana e feriados, no centro de Ermesinde nem uma farmácia, por aqui, se encontra de serviço nesses dias. Aconteceu-me não só a mim, mas também a outros enfermos, termos de nos deslocar ao centro de Alfena para comprar medicamentos, com custos acrescidos de tempo e de dinheiro. Com a agravante de nesses dias os transportes públicos serem mais escassos, sendo a espera para se ser atendido de mais de 40 minutos.

    Se aqui o velhinho Centro de Saúde está rodeado de farmácias, vejamos ali ao pé: há uma farmácia na Gandra; outra na Rua João de Deus, no Largo da Estação, e na Rua 5 de Outubro. Mais afastadas ficam as do Corim (duas), há também uma na Travagem, outra em Cabeda, e outra próxima do Alto de Vilar. As farmácias deveriam ser omnipresentes para bem servirem a sua abundante clientela. Assim, é mais fácil encontrar uma discoteca de serviço do que uma farmácia, em Ermesinde.

    (B) – Mais um volumoso aumento do preço da água que sofreu uma acréscimo de mais duas taxas. Dentro de pouco tempo, uma folha A4 não chega para albergar tanta tacharada, em especial a vergonhosa taxa de disponibilidade: a enacapotada taxa do contador. É preciso ter lata. E a lei?

    (C) Meu rico S. Silvestre, este ano a festinha já era. O motivo fou pouco divulgado ao povo amigo do Santinho. Lá terão as suas razões, para o ano será melhor. Mas creio que o Santinho, advogado da peste, não se ficou e deve ter pedido ao mestre: “Não me fizeram a festa! Manda-lhes, como no Antigo Egipto, umas pragas”. Pragas essas que não se fizeram esperar. De imediato a Rua 5 de Outubro com o seu ainda excelente asfalto foi esventrada sem uma explicação plausível. A seguir veio a chuva, a neve, o granizo, durante vários dias, o que inviabilizou o andamento da presumível estapafurdia obra. Além disso há o probelma da lama que vai entrando para a casa dos martirizados moradores e os acessos às suas residências ficaram bem mais mais difíceis. Porque carga de água se destruiu um piso aparentemente bem conservado e recente, em detrimento de tantas ruas e passeios em mau estado na nossa Cidade?

    Se o S. Silvestre se sentir mais confortado com estas pragas, os ermesindenses certamente que não. Basta perguntar aos moradores e ouvir os comentários de quem passa, é notório o desconforto e a revolta. Agora esperemos que o novo asfalto seja melhor que o aplicado há dias no segmento da Rua do Largo da Estação, aonde a passadeira se foi, e o asfalto se esboroa. Esta Rua 5 de Outubro anda mesmo azarada. Que o S. Silvestre lhe valha e a Câmara Municipal de Valongo melhor empregue o dinheirinho dos amáveis contribuintezinhos.

    Por: João Dias Carrilho

     

     

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