SECÇÃO: Local

Corpos sociais da Casa do Povo tomaram posse

Foto MANUEL VALDREZ

Esta foi apenas uma cerimónia para cumprir formalidades, uma vez que os cargos atribuídos mantém-se inalterados (ver caixa ao lado).

A tomada de posse contou com a presença de quase meia centena de pessoas, entre eles Sofia de Freitas, presidente da Assembleia Municipal, Artur Pais, presidente da Junta de freguesia de Ermesinde, José Luís Pinto e Mário Duarte, em representação da Câmara Municipal de Valongo (CMV) e ainda João Morgado, presidente do Rotary Clube de Ermesinde.

Manuel Joaquim Moreira Moutinho, presidente da Mesa da Assembleia tomou a palavra para elogiar todo o corpo de gestão da Casa do Povo de Ermesinde, destacando a direcção, mais especificamente dois elementos: o presidente da direcção, António Fernando Vasques e Maria Augusta Ferreira Moura, da tesouraria, pelo empenho demonstrado: «A alma e a vida desta instituição devem-se aos esforços da direcção».

«Esta é uma instituição difícil e é preciso ter muita coragem para ir aguentando a situação com todas as dificuldades financeiras», referiu Joaquim Moreira Moutinho. Prosseguiu declarando que a Casa do Povo de Ermesinde tem recorrido às amortizações para fazer face ao défice o que acaba por arrastar o problema.

António Vasques fez uma pequena intervenção referindo que actualmente a Casa do Povo de Ermesinde presta auxílio a 50 utentes no Centro de Dia e apoia em domiciliário 30 pessoas. Esta instituição possui um Rancho Folclórico que nas palavras do presidente da direcção «tem enfrentado muitas dificuldades desde 2002» apelando a todos os presentes ajuda para «manter viva esta tradição». «Manter em actividade esta instituição quase sem apoios das autarquias tem sido difícil, por isso lembramos às autarquias aqui representadas que é urgente o reforço dos apoios», declarou.

Mário Duarte, vereador da Câmara Municipal de Valongo e também membro da Casa do Povo de Ermesinde, saudou a instituição, «uma das mais antigas da cidade», e em particular «as pessoas que tem dedicado a sua vida às causas públicas, pessoas empenhadas em, prestar auxílio aos mais desfavorecidos». O vereador concluiu o seu discurso deixando à disposição da instituição todo o apoio que a CMV possa vir a prestar, tendo em conta claro, as limitações financeiras impostas pela crise actual.

Por: Teresa Afonso