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    Arquivo: Edição de 31-12-2008

    SECÇÃO: Gestão


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    2009: ano novo vida nova

    É minha intenção transmitir uma ideia de esperança para 2009, apelando ao bom senso de todos especialmente aos políticos, detentores do poder que lhes foi conferido por nós.

    Os políticos deveriam estar ao nosso serviço, ao serviço da sociedade civil, assegurando a estabilidade e as condições de regulação das instituições e do normal funcionamento de todos os agentes económicos.

    Ora, nem por acaso!... 2009 é um ano por excelência dos políticos, pois teremos três eleições nas quais a sociedade civil irá passar as respectivas “procurações” para que os políticos candidatos a represente nas instancias correspondentes a cada acto eleitoral, conferindo-se assim o tal poder.

    È nesta altura que compete à sociedade civíl assumir também estes actos de forma consciente, participada, fazendo melhor juízo das propostas apresentadas e dos compromissos assumidos, tendo sempre em consideração as anteriores experiências em tudo o que encerram de positivo e negativo.

    Neste sentido o horizonte político de 2009 vislumbra-se de grandes movimentações, muitas promessas e realizações de carácter eleitoral que importa analisar de uma forma lúcida e coerente de maneira a que os problemas importantes que temos que enfrentar sejam verdadeiramente resolvidos.

    Em termos políticos há portanto, esperança de ideias e propostas novas para inverter este ciclo de recessão/estagnação económica que já dura há sete anos.

    Por outro lado temos o novo cenário económico que sugere alguma folga através da baixa dos custos energéticos e das taxas de juro, estimulando assim as empresas e os particulares, revertendo a favor de um melhor bem-estar e rendimento disponível.

    Espera-se que 2009 seja também um ano de maior consciência social que permita mais equidade na distribuição do rendimento nacional, reabilitando valores muitas vezes esquecidos como os da solidariedade, o trabalho, o respeito pelo próximo e a moralização da justiça.

    Esta ultima determinante na regulação dos sectores estratégicos da economia, conduzindo a uma maior eficiência, eliminando ao máximo situações de corrupção e jogos de interesse que resultam em montantes imorais a favor de alguns; e por outro lado que atenda às crescentes bolsas de pobreza (muitas vezes anónima e envergonhada), que também urge regular e acudir.

    São portanto, sobre estas franjas sociais que a justiça e a lei têm que actuar de forma a evitar que o fosso se agrave cada vez mais provocando inevitáveis reacções sociais que já se vêm sentindo, um pouco por toda a europa.

    No meio está, mais uma vez, a sociedade civil que tem que funcionar de forma serena na construção de Portugal e a quem têm que ser dadas condições e estímulos num processo de relação automática baseada no mercado mas também regulado de forma equitativa e justa e facilitadora para todos os agentes.

    Fica a esperança de que os líderes que venham a sair destes novos actos eleitorais sejam moralmente bem formados e tenham o carisma e a força suficientes para poderem divulgar as suas ideias e que estas sejam seguidas e nos conduzam a todos a melhores tempos e que o ciclo adverso que temos atravessado, de uma vez por todas se inverta e nos traga um “bom vento” que nos leve em águas calmas, para tempos de mais abundância, solidariedade e cooperação.

    Por: José Quintanilha

     

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