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Edição de 29-02-2024
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    Arquivo: Edição de 31-10-2008

    SECÇÃO: Desporto


    FUTEBOL - CAMPEONATO DISTRITAL DA 1ª DIVISÃO - SÉRIE 1 - 8ª JORNADA

    Finalmente a tão almejada vitória caseira aconteceu!

    Fotos MANUEL VALDREZ
    Fotos MANUEL VALDREZ
    À quarta – tentativa – foi de vez: a equipa principal do Ermesinde venceu finalmente um jogo no seu reduto na temporada 2008/09. Depois de três empates, o conjunto orientado por José Cunha ofereceu a tão ambicionada vitória caseira aos associados e simpatizantes do clube. A “vítima” foi o Castêlo da Maia que, no passado domingo (26 de Outubro) saiu dos Sonhos derrotado por 1-2, numa partida referente à 8ª jornada da Série 1 do Campeonato Distrital da 1ª Divisão.

    Foi necessário aos jogadores do Ermesinde suar a camisola para alcançar os três pontos, não só pelo sol quente de Outono que pairou sobre o relvado mas sobretudo porque pela frente tiveram uma combativa e bem organizada equipa oriunda do vizinho concelho da Maia.

    Contudo, o triunfo acaba por se ajustar, já que numa visão global sobre o encontro o Ermesinde foi a equipa que mais fez pela vida para ficar com os três pontos em disputa.

    E esta postura “autoritária” dos locais foi notória desde o apito inicial do árbitro, com o domínio do jogo a pertencer-lhes inteiramente e a baliza a ser um alvo bem definido aquando das suas investidas à área contrária. No entanto, seria dos visitantes o primeiro sinal de perigo, quando estavam decorridos 12 minutos de jogo, e não fosse o egoísmo de Fitas, que com dois colegas em excelente posição para fuzilar as redes de Guimarães preferiu concluir o lance sozinho, o marcador poderia ter sido inaugurado nos Sonhos.

    A partir do quarto de hora o encontro foi tomado pelo equilíbrio, com o Castêlo a mostrar a espaços que pretendia sair de Ermesinde com alguma “coisa nos bolsos”. Exemplo disso foi o minuto 21, quando Chiquinho, só, no coração da grande área da casa atirou para uma boa defesa de Guimarães.

    Seria preciso esperar até ao minuto 40 para ver o Ermesinde criar verdadeiro perigo junto da baliza de José Lopes, quando o “gigante” avançado Jorge efectuou um cabeceamento que levou o esférico a sair a milímetros do poste.

    Os ermesindistas tomaram-lhe o gosto e três minutos volvidos seria Flávio a estar muito perto de fazer golo não fosse a bola ser salva em cima da linha por um defesa maiato.

    A ETAPA

    COMPLEMENTAR...

    foto
    No segundo tempo o Ermesinde entraria em campo com a mesma postura com que iniciara o desafio, melhor dizendo, dominador e batalhador na procura do golo. O central Fábio Jorge, aos 52 minutos, esteve muito perto de provocar a primeira explosão de alegria nas hostes locais, não fosse o esférico ter sido desviado por um jogador contrário.

    Quatro minutos depois seria a vez de Bruno criar perigo num remate cruzado à entrada da área que levou a bola a “tirar tinta ao poste direito” da baliza maiata. As oportunidades de golo para os da casa surgiam em catadupa e ao minuto 62 Jorge, isolado, não consegue desfeitear o guardião do Castêlo.

    Mas como no futebol nem sempre quem domina é quem marca os visitantes abririam o marcador à passagem do minuto 68. O defesa Simões efectuou um cruzamento-remate para o interior da pequena área que acabou por trair Guimarães, fazendo assim o primeiro golo da partida.

    Como seria de esperar o Ermesinde aumentou a velocidade do seu jogo em busca do tento da igualdade.

    Até que a partir do meio da etapa complementar apareceu em jogo um novo protagonista, o árbitro. Uma série de decisões mal tomadas acenderam os ânimos em ambos os lados e o presidente do Ermesinde, José Araújo, que neste encontro desempenhou funções de delegado, acabaria por ser expulso do banco ao minuto 74 devido a protestos. Um minuto depois seria a vez do jogador maiato Chiquinho receber ordem de expulsão. O árbitro estava desorientado e o jogo disputado e por vezes... durinho.

    A avalanche ermesindista acabaria por dar frutos aos 81 minutos quando o avançado Paulo (que havia entrado no decorrer da 2ª parte) aproveita um mau alívio da defesa do Castêlo para de cabeça empurrar a bola para o fundo das redes de José Lopes. Golo inteiramente justo para aquela que estava a ser a melhor equipa no terreno de jogo.

    Neste mesmo minuto os maiatos ficariam reduzidos a nove unidades na sequência da expulsão (segundo cartão amarelo) de Simões.

    A jogar contra nove o Ermesinde acreditou que a vitória ainda seria possível de alcançar, pelo que continuou a tomar de assalto a baliza forasteira, que era agora guardada a “sete chaves” pelos jogadores maiatos.

    E eis que a crença, e sobretudo a persistência, dos comandados de José Cunha, teve contornos felizes já em período de compensações, mais precisamente quando no relógio passavam já três minutos dos 90, com o sempre oportuno Paulo a aproveitar nova desorientação da defesa visitante e fazer o golo da vitória. “Paulogolo” como lhe chamam os Ultras Ermesinde fazia assim jus a esta alcunha.

    Pouco depois o árbitro dava por finalizado o encontro e a festa estalava nos Sonhos. Estava assim quebrado o enguiço, o Ermesinde dava seguimento aos excelentes resultados que vem conseguindo alcançar fora de portas nesta temporada com a tão almejada vitória caseira.

    Com estes três pontos o Ermesinde subiu ao 5º lugar, embora com um jogo a menos (com o Vilanovense, o qual decorreu no passado dia 29, o qual não fazemos aqui eco em virtude desta edição ter sido fechada antes desse desafio).

    Nota: Todos os resultados e classificações desta competição podem ser consultados no link "resultados desportivos" da nossa edição on-line.

    Por: Miguel Barros

     

     

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