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    Arquivo: Edição de 15-06-2008

    SECÇÃO: Opinião


    Não é só a atitude, mas também os antecedentes...

    Em artigo de opinião, fez Luís Ramalho, secretário do executivo da Junta de Freguesia de Ermesinde em funções (?), referências às quais me apresso a retorquir apresentando agora a veracidade dos factos ocorridos na referida reunião do Executivo em 7 de Maio, pp..

    Para um neófito em Órgãos Autárquicos como é o caso do Luís Ramalho, parece-me ser necessário trazer à liça o facto de a Romaria de Santa Rita nunca ter sido da responsabilidade da Junta de Freguesia. A esta, apenas competia a designação de lugares de todos aqueles que pretendiam instalar-se para comercializar os seus artigos, ou os que exploram os equipamentos de diversão.

    Em face de algumas anomalias, nomeadamente de higiene que ocorreram nos últimos anos, alguns munícipes deram conta da situação em reuniões públicas da Junta e da Assembleia de Freguesia, da necessidade de a elas se pôr termo.

    Assim, a Junta deliberou em 2007, que em pontos estratégicos fossem colocados WC’s, pontos de água, distribuição de sacos para o lixo aos feirantes, assim como efectuar com eficiência a limpeza e recolha dos resíduos existentes em toda a área.

    Para as festas de 2008, as necessidades estavam naturalmente salvaguardadas, pois já tinham sido acertadas por todo o Executivo.

    Apesar disso, os eleitos do Partido Social Democrata pensaram em apresentar uma proposta, que dados os antecedentes de relacionamento entre os elementos do PSD, poder-se-á facilmente concluir tratar-se de uma proposta isolada, sem consistência partidária.

    A proposta em causa continha os pontos já enunciados, acrescida do famigerado fogo de artifício, ponto de discórdia dos presentes, e o espectáculo musical, com intervenção de grupos da cidade, actuação a ser efectuada em palco cedido pela Câmara Municipal.

    A teimosia de Luís Ramalho, em querer a todo o custo levar avante a sua proposta, fez esgotar a paciência dos presentes. No calor da discussão política levou-me ao emprego de uma expressão, não para com a pessoa do Luís Ramalho, mas sim contra o exacerbamento demonstrado na defesa da sua proposta e na radicalização da sua teimosia.

    Da minha parte, consciente de que tínhamos ambos exagerado, houve de imediato um pedido de desculpas na presença de colegas do executivo.

    Por esta razão, foi com reconhecido espanto que tomei conhecimento de que este contencioso, que julgava sanado, seguiu por iniciativa de Luís Ramalho o caminho do Tribunal. E se mais não houvesse para provar esta estranheza haveria o facto de num passsado recente, ter havido situações no executivo protagonizadas por Luis Ramalho, muito mais gravosas para a dignidade dos presentes do que esta e que não mereceram a mesma atenção e tratamento de Luis Ramalho.

    Curiosamente para com um elemento do seu partido...

    É do conhecimento de todos aqueles que de uma forma geral acompanham a vida autárquica, que a 19 de Julho de 2007, Luís Ramalho informou por escrito, com a alegação de razões pessoais e profissionais (?) ser forçado a interromper as suas responsabilidades do cargo de secretário, para que assim pudesse concluir projectos de vida pendentes por falta de disponibilidade.

    Sobre esta matéria muito foi dito, principalmente no decorrer de três reuniões da Junta de Freguesia, matéria que por sinal até constou na Ordem de Trabalhos (actas nº. 12, 13, 14/2007), assim como em reunião da Assembleia de Freguesia.

    Hoje, desconheço ainda se já retomou a sua actividade, apesar de saber que é ressarcido mensalmente do valor de exercício (?) em funções. “É uma questão de atitude”...

    No que refere ao cargo de secretário, é verdade que as funções estão definidas na Lei, só que Luís Ramalho olvida os deveres e suas obrigações. “Bem prega Frei Tomás, olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço”...

    Por: Almiro Guimarães

     

     

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