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    Arquivo: Edição de 15-06-2008

    SECÇÃO: Cultura


    Camões de visita ao CPN

    Foto MANUEL VALDREZ
    Foto MANUEL VALDREZ
    No passado dia 9 de Junho, véspera do agora Dia de Portugal, Camões e das Comunidades Portuguesas – relembre-se aos mais desatentos – a Ágorarte celebrou a Poesia e, sobretudo, Luís de Camões, numa sessão que decorreu no Salão Nobre do CPN.

    Noite de segunda-feira em véspera de feriado, por isso nada anormal a visível ausência de público. Ainda assim estava presente alguma gente do CPN, incluídos o seu presidente, Augusto Mouta, que inclusive, num espaço mais livre da sessão, leu um trecho das “Ermesindíadas”, retirado do livro comemorativo dos 50 anos deste notável clube da terra, e alguns dos amigos e associados da Ágorarte, ou amantes da Poesia.

    Presente na sessão, para a animar, ao lado dos membros do grupo da Oficina das Letras da Ágorarte, esteve também Carlos Andrade, que interpretou, entre outros temas, “Verdes são os Campos”, de José Afonso e Luís de Camões, temas de composição sua, e acompanhou ainda algumas intervenções poéticas de Filomena Martins, o mais recente membro da Oficina dos Letras do Ágora. O momento de maior humor da sessão terá sido quando esta respondeu ao “Cântico Negro” de José Régio, dito por José Carlos Faria, com a paródia “Cântico Tinto”, de Matos Vila (interpretando um bêbedo).

    A sessão, dedicada a Luís de Camões, teve a abri-la uma pequena alocução de José Carlos Faria, presidente da Ágorarte, que fez o elogio da obra épica do grande poeta quinhentista, o maior de sempre se não fossem Homero e Virgílio – assim o assinalou –, e recordou passagens históricas ou comummente dadas como tal da sua vida.

    Sobre Luís de Camões leu ainda Almada Negreiros.

    A lírica de Camões foi, mais tarde, enaltecida por Álvaro Mendonça – que consideramos entre o grupo a voz mais segura, contida e bem ao serviço da Poesia, embora não tão espectacular como os seus pares – que lembrou ainda Petrarca como um dos seus mestres imortais.

    Foram lidos e ditos, numa segunda parte da sessão, além dos já referidos, muitos poetas, estando entre os mais sonantes, só para citar alguns, José Saramago, José Carlos Ary dos Santos, Fernando Pessoa, Florbela Espanca (os dois, mais uma vez, entre os preferidos de Cláudia Almeida), António Botto, Eugénio de Andrade, Manuel Alegre, Miguel Torga, José Gomes Ferreira, Manuel António Pina.

    Por: LC

     

     

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