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    Arquivo: Edição de 30-05-2008

    SECÇÃO: Destaque


    Reunião do Conselho suscitou muitas dúvidas

    Foto MANUEL VALDREZ
    Foto MANUEL VALDREZ
    Decorreu no dia 26 de Maio a primeira reunião do Conselho Consultivo da Cidade, na sede da Junta de Freguesia de Ermesinde (JFE). Esta entidade tem como objectivo minimizar os problemas da cidade, e compromete-se a valorizar o papel e importância do tecido associativo de Ermesinde. O funcionamento do Conselho Consultivo (doravante apenas designado Conselho) passa pela atribuição de subsídios às colectividades inscritas, de forma a que estas possam levar a cabo as mais variadas acividades de interesse para a cidade.

    Luís Ramalho, secretário da Junta de Freguesia de Ermesinde, é o actual presidente do Conselho, cuja primeira reunião contou com a participação de 25 associações.

    ORDEM

    DE TRABALHOS

    O primeiro ponto da Ordem de Trabalhos dizia respeito à eleição do primeiro e segundo secretário. Luís Ramalho apresentou duas propostas de eleição: a primeira proposta previa que os representantes das associções voluntariamente se dispusessem para os cargos, enquanto a segunda proposta encarregaria o presidente do Conselho de escolher os secretários. A maioria (13) decidiu que seria Luís Ramalho a escolher os secretários.

    A primeira sugestão foi colocada por Carlos Coutinho do PCP. «Uma vez que este organismo pretende dar voz às associações seria bom que os cargos fossem ocupados por duas pessoas alheias à Junta», sugeriu Carlos Coutinho.

    Esta intervenção suscitou muitas críticas por parte dos restantes representantes das associações, isto porque, caso as duas pessoas eleitas fossem estranhas à Junta estariam pouco à vontade com os assuntos a tratar, argumentaram.

    Luís Ramalho resolveu então, nomear os Bombeiros Voluntários de Ermesinde, que têm como representante Maria Esmeralda Carvalho, para assumir o cargo de primeiro secretário, e a Associação para o Desenvolvimento Integrado da Cidade de Ermesinde (ADICE), na pessoa de Manuela Rocha, assumindo funções de segundo secretário.

    Esta proposta contou com 21 votos a favor e quatro abstenções, sendo por isso aprovada por maioria.

    E porque esta eleição suscitou muitas divergências, o presidente do Conselho propôs a aprovação de uma metodologia de eleição, para posteriormente ser apresentada ao executivo. À medida que a reunião ia avançando exaltavam-se os ânimos e a chegada a um consenso parecia cada vez mais difícil.

    Após um demorado debate foi aprovada a metodologia de eleição dos secretários, prevendo que o presidente do Conselho consulte a assembleia e apenas no caso de não haver voluntários, caberá a este a nomeação de duas pessoas para a ocupação dos cargos.

    De seguida, Luís Ramalho chamou a atenção para a dupla representatividade e sugeriu que se acrescentasse ao regulamento um artigo que fizesse referência à impossibilidade de um membro representar duas colectividades.

    A assembleia concordou com a alteração ao documento nos termos acima referidos. A par disto foram também alterados outros pontos do regulamento relativamente a possíveis alterações do mesmo.

    A dúvida que mais persistia entre os representantes das associações prendia-se com os factores de avaliação das propostas de actividades. Quanto a isso Luís Ramalho pouco pôde adiantar, declarando apenas que só quando houver um conhecimento do plafond disponível e uma perspectiva global das propostas se poderá decidir qual delas terá mais ou menos relevância.

    Rui Ferreira, do Clube Desportivo da Palmilheira, pôs em questão a eficácia de alguns pontos do regulamento, como sejam a obrigação de apresentar até ao mês de Março e Novembro, respectivamente, o Relatório de Contas do ano anterior e o Plano de Actividades para o seguinte, argumentando que no caso da sua colectividade isso será complicado.

    Raúl Teixeira, da Direcção do Ermesinde Sport Clube, apresentou dúvidas acerca da existência de um limite de verbas.

    Luís Ramalho declarou que o executivo elaborou um regulamento para atribuição de subsídios com base em documentos do mesmo tipo, mas adequado à cidade de Ermesinde.

    Acrescentou que valeria sempre a pena apresentar uma proposta, mesmo que esta exigisse um investimento avultado, porque poderia não ser levada a cabo no ano transacto mas ter lugar no seguinte.

    Seguiu-se o período para colocar outro tipo de dúvidas que tivessem surgido. Luís Borges, da União Desportiva Recreativa e Cultural da Bela pôs em causa a eficácia das reuniões semestrais, Luís Ramalho concordou que o Conselho deveria reunir com maior frequência.

    A primeira reunião do Conselho ficou marcada por dúvidas que diziam respeito essencialmente ao regulamento do Conselho, que por sua vez tinha já sido aprovado pelo executivo em Janeiro, do ano corrente.

    Por: Teresa Afonso

     

     

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