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    Arquivo: Edição de 30-05-2008

    SECÇÃO: Desporto


    Ermesinde aprovou as contas de 2007 avisando os sócios de que a situação do estádio continua muito complicada

    Fotos MANUEL VALDREZ
    Fotos MANUEL VALDREZ
    O Ermesinde Sport Clube levou a efeito ontem (29 de Maio), no Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários, uma Assembleia Geral (AG) cujo principal ponto se prendeu com a apresentação, leitura, discussão e votação das contas de gerência do exercício de 2007.

    Antes da entrada nesse ponto foi lida e posteriormente aprovada por unanimidade a acta da reunião anterior.

    Seguiu-se então a leitura pormenorizada do Relatório de Contas do exercício do ano passado, o qual foi precedido do parecer do Conselho Fiscal que se mostrou favorável à aprovação do mesmo.

    No período de discussão deste ponto surgiram então algumas vozes de associados questionando algumas rubricas que constavam no relatório apresentado e que em seu entender estavam pouco explícitas. O associado Alcino Campos, por exemplo, perguntou a que se referiam as rubricas “honorários” e “vencimentos”. A resposta dada – conjuntamente – pelo vice-presidente Joaquim Ventura e pelo presidente do Conselho Fiscal Manuel Marques foi no sentido de que os “honorários” se referiam a recibos verdes relativos a jogadores e alguns funcionários, e de que os “vencimentos” eram referentes a funcionários do clube com contrato.

    O secretário da Mesa da AG, Armindo Ramalho, também colocou em cima da mesa duas questões: o que estava incluído na rubrica multas, ou seja, o que seriam estas multas?; e donde provinham os subsídios das camadas jovens, uma vez que se encontravam à parte de outros subsídios recebidos que constavam no relatório. Na resposta a estas questões foi-lhe dito que as multas haviam sido aplicadas quer pela Federação Portuguesa de Futebol quer pela Associação de Futebol do Porto (durante o ano de 2007), e que eram referentes a castigos a jogadores durantes as épocas desportivas de 2006/07 e de 2007/08. Os subsídios para as camadas jovens provêm das contribuições monetárias dadas pelos pais dos ateltas.

    José Ribeiro, mais conhecido pelo Zé do Campo, também quis saber o que estaria incluido na rubrica “deslocações e estadias”, mais precisamente se estas “estadias” seriam hotéis que o clube havia utilizado nas deslocações que efectuou. Foi-lhe dito que esta era a expressão utilizada numa rubrica que apenas incluía deslocações e almoços.

    Portanto, não havia nada de hotéis.

    Esclarecidas as dúvidas, o relatório foi posto à votação, tendo sido aprovado por maioria, com quatro abstenções.

    A CADA VEZ

    MAIS DIFÍCIL

    SITUAÇÃO

    DO ESTÁDIO

    No ponto referente a outros assuntos de interesse do clube o presidente da Mesa da AG, José Puig, usou da palavra para, de uma forma muito superficial, informar os associados presentes de que a resolução do problema do estádio está muito difícil de ser encontrada. Depois de há uns meses atrás ter havido algum optimismo nas negociações com Abílio de Sá, “hoje” o caso mudou de figura. José Puig, que é um dos elementos da comissão eleita pelo clube para tratar deste problema, voltou então a recordar que sozinho o Ermesinde não tem qualquer hipótese de resolver a questão com Abílio de Sá (a quem deve, recorde-se, 250 mil euros).

    Com isto o clube viu-se forçado a meter uma terceira entidade ao “barulho”, neste caso a Câmara Municipal de Valongo (CMV). Foi pedida à autarquia uma ajuda na mediação destas negociações, digamos assim. Só que, pelos vistos, a CMV não tem dado muitas esperanças com vista a um final feliz para este grave problema que afecta o clube. «As negociações “embrulharam-se” um pouco. As coisas não estão fáceis. Não quero dizer com isto que está tudo perdido, pois existem algumas pequenas questões aonde nos podemos agarrar. No entanto, não quero adiantar mais pormenores, até porque este é um assunto que não consta desta Ordem de Trabalhos, e pela sua extrema importância irá ser discutido numa AG Extraordinária a ser marcada para muito em breve», anunciou José Puig.

    SÉNIORES

    TÊM NOVO

    TREINADOR

    foto
    No plano desportivo as coisas também não correm bem para o clube que, como se sabe, desceu de divisão.

    No entanto, essa questão é, digamos, que secundária para os corpos directivos ermesindistas, pois é prioritário resolver a situação do estádio e ir liquidando as muitas dívidas que o clube tem (como até aqui vem sendo feito aos poucos, conforme foi dito pelo presidente da Direcção José Araújo). No entanto, está já confirmado que o experiente ex-treinador do Sobrado, José Cunha, vai ser o “comandante” técnico da equipa principal ermesindista na próxima época.

    Acordadas estão também as renovações de onze atletas do plantel da época que agora findou, embora José Araújo tenha preferido não falar para já em nomes.

    Em termos de jogadores há para já uma contratação certa, trata-se de Faria, um médio de 30 anos que chegou dos amadores do Juventude de Pedrouços.

    Ao nosso jornal Araújo afirmou que é intenção do clube construir um plantel equilibrado, isto é, com alguma juventude aliada a alguma experiência, para que o Ermesinde possa andar nos lugares cimeiros da 1ª Divisão Distrital da próxima época.

    Esta AG terminou com o secretário da Mesa, Armindo Ramalho, a intervir uma vez mais, desta feita para felicitar todas as camadas jovens (e respectivos técnicos) do clube pela excelente época que fizeram.

    Por: Miguel Barros

     

     

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