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Edição de 29-02-2024
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    Arquivo: Edição de 29-02-2008

    SECÇÃO: Cultura


    Realizam-se mais 11 SESSÕES ao longo de dois meses

    Mostra de Teatro Amador estreia com casa cheia

    Começou no dia 15 de Fevereiro e termina a 11 de Abril. A estreia decorreu na Sala das Artes do Fórum Vallis Longus apresentando-se nela, pela primeira vez, uma peça infantil.

    Fotos MANUEL VALDREZ
    Fotos MANUEL VALDREZ
    Já faz parte do roteiro cultural da cidade de Valongo e tornou-se, ao longo dos anos, um acontecimento obrigatório para todos os habitantes da cidade e regiões circundantes.

    GRUPO DE TEATRO

    DRAMÁTICO

    E RECREATIVO

    DA RETORTA

    TEM 66 ANOS

    foto
    A Mostra de Teatro Amador conta sempre com casa cheia e o dia de hoje não foge à regra. São 21h30 e à porta do Fórum Vallis Longus, há uma multidão que espera impacientemente pela estreia da mostra, que este ano abre, pela primeira vez, com uma peça infantil.

    Lá dentro, são já muitas as pessoas que esperam para ver o “O Lobo e a Floresta Encantada”,. É uma adaptação do texto original da dramaturga brasileira Maria Clara Machado, que conta com um elenco de 25 crianças, entre os seis e os 16 anos. A representação está a cargo do Grupo Dramático e Recreativo da Retorta, com uma história de 66 anos.

    A plateia é sobretudo composta por familiares e amigos dos pequenos actores. As expectativas são altas.

    Helena Ferreira é professora e mora em Valongo, veio pela primeira vez a esta mostra de teatro amador porque foi convidada por alguns dos seus alunos, e espera ansiosa por vê-los representar. Reconhece-lhes potencial para a representação o que, «aliado a uma boa preparação só pode produzir um bom resultado», refere.

    Nas escadas da sala há um corre, corre que denuncia a azáfama da organização e o desejo de que tudo saia na perfeição.

    No ar paira um aroma doce que aliado ao vermelho das cadeiras, dá um toque de magia ao ambiente. À entrada um aviso: “Lotação esgotada” – que se comprova à medida que os ponteiros do relógio avançam. De facto a sala está cheia e tudo a postos.

    À hora marcada, desligam-se as luzes e a peça é encetada. No palco surgem crianças-árvore, crianças-flor, crianças-coelho, sempre irrequietas, e não tarda muito para que o riso e a boa disposição se instalem na sala.

    E a estória desenrola-se sob o olhar atento da plateia. Sobejamente aplaudido durante a actuação e especialmente no final, todo o elenco se mostra bastante satisfeito.

    Satisfação essa, partilhada também pelo público. Ana Maria Viana, de Valongo, afirma que gostou muito da peça e sempre que pode vai a espectáculos deste género.

    Ana Borges, de Valongo, espectadora assídua desta mostra, confessa que a «peça foi uma agradável surpresa» e mostra-se satisfeita, pelo facto de existirem iniciativas destas no concelho.

    11 SESSÕES

    DE TEATRO

    AMADOR

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    Ao longo de dois meses, realizar-se-ão 11 sessões de teatro, esperando-se cerca de três mil pessoas. As peças decorrem às sextas e sábados e esperam lotação esgotada.

    José Luís Pinto, vereador das Obras Públicas do município valonguense, mas ainda ligado às questões da Cultura no concelho, declara que «esta mostra de teatro já está bastante firmada na cidade de Valongo e, por isso, as expectativas são bastante altas».

    O vereador acrescenta ainda que «o sucesso desta iniciativa se deve ao facto de a cidade de Valongo ter uma predisposição especial para o teatro. Geralmente há bastante assistência, no entanto depende também do grupo que actua», afirma.

    Raquel Branco, chefe da Divisão de Cultura da Câmara de Valongo, refere que «houve uma procura muito grande para esta peça e se mais lugares houvessem disponíveis, mais pessoas estariam a assistir ao espectáculo», declara.

    A Mostra de Teatro Amador iniciou-se no passado dia 15 e acaba a 11 de Abril, com uma peça do Entretanto, que será reposta nos dias 12 e 13.

    A próxima peça, “De Costas para o Perigo” tem lugar no Centro Cultural de Sobrado, no dia 7 de Março, e está a cargo do TAS – Teatro Amador Susanense. Fica a sugestão.

    Por: Teresa Afonso

     

     

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