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    Arquivo: Edição de 10-12-2007

    SECÇÃO: Cultura


    O poeta gráfico*

    Foto MANUEL VALDREZ
    Foto MANUEL VALDREZ
    Encontra-se patente ao público na Galeria Museológica do Fórum Cultural de Ermesinde, desde o passado dia 30 de Novembro – e estendendo--se até ao próximo dia 30 de Março – uma exposição de trabalhos de Teixeira de Pascoaes.

    Imortal poeta da Renascença Portuguesa, falecido em Amarante aos 75 anos, mentor do Saudosismo, autor de inúmeros poemas, ensaios, peças teatrais, novelas e biografias, Teixeira de Pascoaes está traduzido em espanhol, francês, checo, holandês, alemão e húngaro.

    O acervo de representações gráficas do poeta, de que aqui se apresentam algumas guarelas, grafites, aguadas, tintas da China, levou Mega Ferreira a cognominá-lo de “poeta gráfico”, título que dá o nome a esta exposição.

    Muitos destes trabalhos gráficos são pequenos exercícios de auto-retratismo («jamais esquecerei o momento em que um novo personagem quer substituir-se à nossa pessoa verdadeira»).

    Surgem também retratos de figuras da sua época – Napoleão («vi, em Napoleão [e daí sobretudo o meu trabalho], um exemplo grandioso ou épico do instinto de queda, perdição ou suicídio inerente à humana criatura...»), Zé do Telhado... –, de mulheres (Lucrécia, Eusébia...), de santos (São Marcos, São Paulo,...), das grandes paisagens do seu Marão, de demónios, fantasmas, assombrações, fantoches, enfim desse universo torturado já presente na sua obra poética.

    Por: AVE

     

     

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