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    Arquivo: Edição de 10-09-2007

    SECÇÃO: Local


    Delegação ermesindense dos Veteranos de Guerra celebrou almoço de aniversário e confraternização

    Foto MANUEL VALDREZ
    Foto MANUEL VALDREZ
    A delegação de Ermesinde da Associação Portuguesa dos Veteranos de Guerra (APVG) levou a cabo, no passado dia 28 de Julho, num restaurante da zona da estação de Ermesinde, um almoço comemorativo dos seus três anos de existência. Presentes à cerimónia, em representação do presidente da APVG, Augusto Freitas, estiveram também João Gomes, tesoureiro nacional desta associação, e Francisco Carneiro Martins, presidente do Conselho Fiscal.

    Breves palavras de apresentação e abertura estiveram a cargo de Luís Pinheiro, o presidente da delegação de Ermesinde. «Estamos a sofrer penas sem termos nenhuma culpa», queixou-se.

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    João Gomes usou então da palavra para recordar os veteranos de guerra de África e Ásia, e embora fosse um «aniversário de decepção», por causa das promessas ainda não cumpridas da parte do poder político, não deixava de dar um grande abraço de parabéns à delegação ermesindense da maior associação portuguesa de ex-combatentes.

    Francisco Carneiro, veterano, também referiu: «Oito anos passados, nada se fez», lamentou, referindo-se à luta a favor das vítimas do stress de guerra, sublinhando estar-se já 30 anos após a guerra colonial.

    «Trinta mil homens poderão estar hoje doentes e abandonados à sua sorte».

    Outros veteranos presentes no almoço de confraternização vieram também juntar-se ao coro de protestos. «Lamentavelmente, mais do que nunca, há que lutar pelos nossos doentes», tendo sido referido também o inexorável envelhecimento dos que ainda cá estão.

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    O espírito prevalecente foi bem explicitado por José Moita: «Estou sempre pronto a ajudar , de peito aberto. E vamos ter ideias novas».

    Ideias novas é o que é preciso nesta fase em que os Veteranos de Guerra, juntamente com outras associações de ex-combatentes, como a ADFA – Associação dos Deficientes das Forças, a Apoiar e outras (excepção feita à Liga dos Combatentes, emanação directa do Estado ou da instituição militar – referem os membros da APVG) se preparam para constituir uma Federação de Ex-Combatentes, etapa importantíssima na sua luta por ver finalmente reconhecida de vez, co todas as implicações, a sua situação de vítimas do terrível stress de guerra que lhes foi imposto por uma injusta guerra colonial.

    Da parte da manhã teve lugar a romagem dos membros da delegação de Ermesinde da APVG ao cemitério de Ermesinde, em memória dos antigos militares que morreram na guerra colonial.

    Por: LC

     

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