XIV FEIRA DO LIVRO DO CONCELHO DE VALONGO
Uma breve proposta de balanço final
Concluída a Feira, lugar a uma breve proposta de balanço, ouvidos informalmente alguns dos participantes e organizadores.
Saúda-se o alargamento do espaço da Feira, embora a sua dispersão espacial obrigasse a uma melhor informação sobre a disposição de todos os stands (que não existia com a visibilidade exigida), pois os da parte superior passavam despercebidos a quem não estivesse já avisado do alargamento. Os participantes da parte superior não tiveram, assim, a mesma exposição dos que ocuparam os lugares habituais.
Quanto aos próprios stands, mais vistosos do que os que até aqui vinham a ser usados, pecavam por não se destinar propriamente a livros. As prateleiras não aguentavam o peso e tiveram de ser reforçadas sobretudo no início, mas também no decurso da Feira. A chuva do último dia mostrou mais uma debilidade: deixavam entrar a chuva e o pó.
Os stands serão de rever em próxima edição.
O programa de animação deste ano,que contou com uma colaboração alargada da Ágorarte, melhorou substancialmente, se não na qualidade dos escritores convidados, que se manteve sensivelmente a nível idêntico – razoável –, ao menos no programa de entretenimento, claramente mais adequado à Feira do Livro do que nos anos anteriores. Aqui houve uma melhoria evidente.
Quanto aos resultados comerciais dos expositores eles foram o que foram, atendendo à crise de liquidez generalizada, ao lugar subsidiário desta Feira relativamente à do Porto – muito próxima no espaço e no tempo –, e aos hábitos gerais de leitura dos portugueses. Mesmo assim, escassas que fossem, aqui e ali as vendas lá aconteceram.
Mais uma vez, como não podia deixar de ser, saúda-se esta iniciativa da Câmara de Valongo, uma das mais importantes iniciativas no âmbito do calendário cultural do concelho.
Por:
LC
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