Ardina Domingos Mendonça - 48 anos a vender jornais
|
Foto MANUEL VALDREZ |
Os ermesindenses vão deixar de o encontrar na banca que durante muitos anos montou ali em frente ao Gazela. Mas pode ser que o encontrem por ali, a tomar um cafézito, agora que decidiu, depois de uma vida de 48 anos a vender jornais – e ter montado banca durante mais de 35 anos – deixar de trazer logo ali à mão dos ermesindenses, mesmo na rua, as notícias frescas do país e do mundo.
Nascido em 1951 de uma família de ardinas (Domingos Mendonça, pai, e Aida Mendonça, mãe, tinha ainda um tio, Fernando Mendonça, a vender jornais. E bem cedo, desde pequenino, começou ele também a sua vida de ardina.
Durante muitos anos vendeu ele na sua banca “A Voz de Ermesinde”, quer na estação de comboio, quer na esquina da José Joaquim Ribeiro Teles com a 5 de Outubro.
Com a jubilação de Domingos Mendonça, que juntamente com a sua esposa, Maria Celeste, deixa agora a banca de jornais, chega ao fim uma geração de ardinas que durante muitos anos ajudaram os ermesindenses a conhecer o mundo à sua volta.
Os amigos de Domingos Mendonça vão sentir a sua falta e, na hora de se despedir do seu pouso, não deixa de aproveitar, nas páginas de “A Voz de Ermesinde”, para se despedir e agradecer este convívio de tantos anos a todos os seus clientes e amigos, mesmo que seja com uma lagrimazita ao canto do olho.
Por:
AVE
|