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Edição de 29-02-2024
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    Arquivo: Edição de 28-02-2007

    SECÇÃO: Destaque


    REUNIÃO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE VALONGO

    Extractos do Relatório Final da Comissão de Avaliação dos Bairros

    Do Relatório Final da Comissão de Avaliação e Acompanhamento dos Bairros Sociais destacamos alguns pontos:

    «(...) Na última década a Câmara Municipal de Valongo, com o objectivo de erradicar barracas ou outras habitações degradadas do concelho, construiu 628 fogos, nas cinco freguesias do Município, no âmbito do Programa Especial de Realojamento (PER).

    Ao abrigo deste Programa foram construídos no Concelho 14 empreendimentos de habitação de custos controlados, vulgarmente ditos “Bairros Sociais”. O Património Habitacional de Valongo é neste momento de 18 empreendimentos, considerando os 14 construídos ao abrigo do PER, mais os 3 conjuntos habitacionais construídos pelo IGAPHE e transferidos gratuitamente para a Câmara – Bairro das Saibreiras, na freguesia de Ermesinde, e Bairros das Pereiras e do Calvário, na freguesia de Valongo – e o Bairro de moradias do Outeiro do Linho, construído há algumas dezenas de anos na freguesia de Valongo.

    Estima-se que vivam cerca de 3 000 pessoas nos empreendimentos de “habitação social” no concelho de Valongo.

    (...) Esta comissão, constituída por Artur Pais (PSD), António Monteiro (BE), Arnaldo Soares (independente), Diomar Santos (PS), Campos Cunha (CDS) e Sofia Freitas (CDU) tinha como objectivos: avalaiar e acompanhar a situação dos bairros camarários de Valongo; recolher informações sobre as carências que afectam as populações dos bairros ao nível: das deficiências da construção e manutenção dos edifícios, da rede de transportes, das actividades sociais e de lazer.

    (...) Privilegiou como metodologia: a observação individual/grupo, a conversa informal com a população, reunião com os “representantes” de entrada.

    Observações: (...) Grande parte dos empreendimentos encontra-se localizada (...) longe dos transportes e dos equipamentos de apoio – escolas, comércio e zonas cívicas; (...) a ausência de transporte públicos e os difíceis acessos aos bairros dificulta a movimentação da população; (...) a construção é na maioria de fraca qualidade. As envolventes exteriores de muitos edifícios apresentam patologias graves; (...) paredes (...) com sinais visíveis de humidade, [que têm] provocado graves problemas de saúde aos moradores; (...) não existe isolamento sonoro nas habitações [–] uma invasão à sua privacidade. (...) Os espaços desportivos encontram-se na maioria dos casos degradados fisicamente. (...) Não existem moloks, ecopontos e papeleiras (...), não existem bocas de incêndio, praticamente não existe qualquer mobiliário urbano (...), num dos empreendimentos corre um esgoto a céu aberto; não existe barreira sonora entre um dos bairros e a auto-estrada.

    Recomendações: (...) Reabilitação geral e urgente do empreendimento das Saibreiras; reparação das empenas, fachadas, caixas de escada e vedações de caixilharia de alguns edifícios; substituição do piso dos parques infantis; alteração dos acessos aos parques infantis; alargamento das vias de acesso aos empreendimentos; criação de carreiras de transportes públicos que promovam a ligação dos bairros aos centros urbanos; colocação de estendais colectivos e de bocas de incêndio; apoios às populações para dinamização das associação de moradores; incentivo e apoio à dinamização cultural/desportiva nos empreendimentos; construção de novos equipamentos sociais (...)».

     

     

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