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    Arquivo: Edição de 30-11-2006

    SECÇÃO: Destaque


    REUNIÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DE VALONGO

    PS vota contra proposta de Plano e Orçamento para 2007

    Na reunião privada da Câmara Municipal de Valongo, realizada no passado dia 16 de Novembro, e cujo ponto principal da Ordem de Trabalhos era a aprovação da proposta de Plano e Orçamento para 2007 a apresentar à Assembleia Municipal, o Partido Socialista, invocando questões de natureza orçamental votou contra.

    Foto ARQUIVO MANUEL VALDREZ
    Foto ARQUIVO MANUEL VALDREZ
    Os vereadores eleitos pelo Partido Socialista na Câmara Municipal de Valongo votaram contra a proposta de Plano e Orçamento e Grandes Opções do Plano para 2007 apresentados na reunião privada daquele Executivo na passada quinta-feira, dia 16 de Novembro.

    Os vereadores socialistas, recordando que, no ano de 2006, tinham viabilizado o Orçamento, «dando o benefício da dúvida ao actual Executivo, no pressuposto de que este iria ter em atenção» as exigências de redução da dívida de curto prazo e diminuição das despesas correntes, consideram agora que a proposta de Orçamento para 2007 «é exactamente o contário».

    Segundo os vereadores do PS, «há um aumento da dívida de curto prazo (entre a já facturada e compromissos já assumidos e ainda por facturar) e um aumento das despesas correntes (despesas de funcionamento) que ultrapassam, mesmo, as despesas de investimento previstas para o mesmo ano».

    Sendo assim, os vereadores do Partido Socialista decidiram-se pelo voto contrário à proposta de Orçamento, que foi, de qualquer modo, aprovado pela maioria do Executivo.

    Para os vereadores do PS esta proposta de Orçamento significa que, «não havendo investimento, continua adiada a aposta numa estratégia de desenvolvimento sustentado» e também «não se afigura possível que o actual Executivo consiga sequer cumprir as promessas com que se apresentou ao eleitorado e com as quais venceu as últimas eleições autárquicas».

    Os vereadores socialistas acusam ainda, em declaração de voto, o actual Executivo camarário de ser responsável pelo aumento de 1% da dívida de curto prazo, em relação ao montante verificado em 31 de Dezembro de 2005, também pelo aumento dos custos totais com pessoal de 4,40% em 2006, prevendo-se para 2007, um aumento ainda superior, da ordem dos 11,92%.

    Apontam ainda um aumento de 27,63% para a rubrica de Aquisição de Bens e Serviços, depois de, no corrente ano, já ter havido um agravamento de 63,62% e, finalmente, face ao atrás exposto, calculam que as despesas correntes aumentarão, em 2007, 3,48%, «ultrapassando, no total, as despesas de capital que, por sua vez, serão reduzidas em 12,97%, o que traduz uma aposta no consumo em detrimento do investimento», acusam ainda os vereadores do PS.

    Por: AVE

     

     

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