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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 31-05-2022

    SECÇÃO: Crónicas


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    História dos Direitos Humanos (parte 1)

    A cada dia 10 do mês de dezembro celebra-se o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Mas o verdadeiro alcance desta comemoração implica falar-se do conceito de Direitos Humanos.

    A expressão “Direitos Humanos” diz respeito a um conjunto de direitos inalienáveis da condição humana. Todos, independentemente da raça, sexo, nacionalidade, etnia, língua ou outra condição, nascem livres e iguais em direitos. Por isso, a liberdade, a vida, a liberdade de opinião e de expressão, a propriedade são bens cujo desrespeito é considerado um crime.

    Esta definição é o resultado do desenvolvimento da consciencialização, ao longo da História, sobre a condição humana e a defesa da sua dignidade.

    Eleanor Roosevelt - 1948
    Eleanor Roosevelt - 1948
    Entre os séculos XVII e XVIII os filósofos Europeus como Voltaire, Rousseau, Montesquieu, John Locke, Kant, entre outros, deram origem a uma corrente de pensamento designada por Filosofia das Luzes. As Luzes constituíram um momento fraturante na História do pensamento do qual resultou um conjunto de textos como a Declaração de Independência dos Estados Unidos, em 1776, que proclamou o direito à vida, à liberdade e a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão saída da Revolução Liberal francesa de 1789.

    A II Grande Guerra contribuiu também para avanços no domínio dos Direitos Humanos. O conflito que decorreu entre 1939 e 45 constituiu um dos períodos mais negros da História da Humanidade por nela se ter posto em prática o genocídio de 6 milhões de judeus e o assassinato de ciganos, homossexuais, opositores políticos. Estes crimes foram praticados sobretudo por nazis e comunistas, aliados entre 1939 e 41, em particular na Europa central.

    No final da Guerra Mundial, 51 Estados, incluindo a União Soviética e excluindo a Alemanha, Itália, Japão, países derrotados na guerra, fundaram a Organização das Nações Unidas (ONU). Este organismo foi criado com o objetivo de manter a paz mundial através da sua ação diplomática e a promoção da cooperação entre todos os países membros ao mais variado nível. Mas os crimes cometidos na guerra levaram este organismo a criar uma comissão para os Direitos Humanos. Esta, sob a presidência de Eleanor Roosevelt, apresentou um novo texto que se viria a designar de Declaração Universal dos Direitos do Homem (DUDH), posteriormente publicada pela ONU a 10 de dezembro de 1948. Todos os Estados-membros passaram a ter como obrigação implementar os 30 artigos da declaração.

    Decretos de Ciro gravados num cilindro de barro
    Decretos de Ciro gravados num cilindro de barro
    Mas os direitos Humanos têm uma História com 2500 anos.

    Em 539 a.C. no Cilindro de Ciro, uma peça em argila pode ler-se a proclamação de Ciro o Grande, rei da Pérsia, da liberdade e igualdade.

    No século XIII, em 1215, o rei inglês João Sem Terra, publicou a Magna Carta para garantir os direitos dos homens livres limitando o poder régio.

    No contexto da subida ao poder de Jaime II e da sua tentativa de repor o absolutismo as tropas afetas ao parlamento inglês depõem o rei e escolhem Guilherme de Orange, príncipe holandês casado com Maria então filha de Jaime II. Ao assumir o poder Guilherme II assina a Declaração de Direitos de 1689 (a Bill of Rights) que é hoje um dos mais importantes textos constitucionais da Inglaterra. Nela está garantida a supremacia do Parlamento sobre o rei, a liberdade individual e de imprensa bem como o direito à propriedade privada.

    Em 1776 o texto da Declaração da Independência dos Estados Unidos proclama que todos os homens são iguais e dotados de direitos inalienáveis como a vida, a liberdade e a busca da felicidade. É verdade que os escravos e mulheres ficavam de fora. Mas em 1865 a escravatura foi abolida e em 1920 as mulheres passaram a ter direito de voto.

    Com a Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789 fazem-se avanços significativos na noção de Direitos Humanos. Nela pode ler-se:

    (...)

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    Por: Cândida Moreira

     

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