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    Arquivo: Edição de 31-01-2019

    SECÇÃO: Opinião


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    VAMOS FALAR DE ASSOCIATIVISMO (11)

    Reforçar o movimento associativo é possível e necessário!

    É uma realidade, o associativismo tem-se vindo a impor, ao longo dos tempos, pela afirmação de valores. De valores com força popular. Juntamos interesses de grupos de pessoas, através das mais diversas atividades.

    Da nossa generosidade, de partilha, vimos colaborando ao longo de anos, agregando vontades, aproveitando e desenvolvendo capacidades.

    Formando muitos homens e mulheres, que aprenderam na colaboração com outros.

    As diversas experiências desenvolvidas e utilizadas por grupos de pessoas, conseguindo trabalhar para superar individualismos e isolamentos, conseguindo ultrapassar dificuldades que inicialmente se evidenciavam como inultrapassáveis, mas que se foram vencendo, através da concertação de esforços,deram-nos força para tal.

    É com esta determinação que, ao longo de décadas, em alguns casos ao longo de séculos, se tem conseguido fazer afirmar o nosso associativismo.

    Reforçando-o.

    Na diversidade de iniciativas e atividades, no desporto, na cultura, na recriação de atividades populares de convívio, de jogos e bailes populares, criando comunidades específicas, dentro das suas comunidades locais, trabalhando para todos, envolvendo todos. Crescendo.

    O associativismo impôs-se com o 25 de Abril de 74, quando conseguiu ultrapassar as dezenas de milhar de coletividades, dando azo a um forte movimento associativo democrático, fazendo valer direitos e deveres, consagrando-os na Constituição da República, através de leis, que hoje defendem o direito de associar, com regras de sustentação legal para nosso movimento.

    Ao longo dos anos, atravessando diversos momentos mais ou menos tempestuosos de dificuldades, contam-se por centenas de milhar de associados que se formaram socialmente, se tornaram dirigentes, aprendendo com a sua integração na vida associativa, a lidar com os outros.

    Fomos aprendendo com a prática a ganhar competências e capacidade de liderança, dirigindo.

    Fomos percebendo a importância de melhorar a atividade de cada um, criando condições para a sua preparação e formação, a par dos seus afazeres profissionais e familiares.

    Nunca será demais lembrar, que a imensa maioria dos dirigentes voluntários e benévolos, exerce responsabilidades sem usufruir de qualquer proveito. Muitos trabalharam sempre por conta de outrem, ou como pequenos e médios empresários. Muitos, mais tarde, também conheceram a qualidade de eleitos autárquicos.

    Hoje, e após longos anos de experiências, de conhecimentos e de prática, o reforço do movimento associativo, tem que ser visto como uma necessidade objetiva para que possam ser atingidos outros patamares de organização das coletividades.

    (...)

    Por: Adelino Soares*

    * CPCCRD

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