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    Arquivo: Edição de 30-04-2016

    SECÇÃO: Editorial


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    O poder da comunicação social

    Desde sempre, o homem quis saber o que se passava à sua volta. Desde épocas mais ou menos longínquas, os meios de comunicação tiveram formas variadas: tambor na selva, sinais de fumo, telégrafo de bambu dos chineses, fogueiras, pombo-correio, etc. Com Gutenberg e a sua invenção do tipo mecânico móvel para impressão, considerado o invento mais importante do período moderno, começou a revolução da imprensa.

    Presentemente, as notícias percorrem o mundo em poucos segundos. A variedade de meios de comunicação permite saber o que acontece nos locais mais recônditos do planeta, sem sair de casa. A informação passou a faz parte da existência humana, permitindo ajuizar o mundo que nos rodeia e conhecer a realidade. Podemos "conversar" com uma máquina e esta responder-nos imediatamente. O homem está universalizado no espaço e no tempo.

    O poder da comunicação social sempre foi uma das mais importantes forças, tendo sido, por vezes, decisivo na condução e comportamento dos povos. Não será por acaso que a comunicação social, em sentido lato, foi apelidada de "quarto poder", expressão utilizada com conotação positiva da sua influência na sociedade e nos três poderes instituídos nos Estados democráticos: legislativo, executivo e judiciário. Esta denominação demonstra que a imprensa tem sido “o cão de guarda da sociedade”, como diz Eugénio Bucci. Repare-se na investigação e denúncia de atos ilegais, de corrupção e de outras ilicitudes cometidas por titulares de poderes públicos, designadamente políticos.

    Durante muitos anos, o quarto poder foi conhecido por voz dos sem vozes, o que custou aos seus representantes fortes retaliações que, todavia, não impediram que se mantivesse como forte contrapeso com os outros três poderes. A imprensa era "os olhos e ouvidos", a vontade e a opinião do povo.

    A comunicação social, principalmente a escrita, tem vivido com muitas dificuldades económicas causadas, designadamente, pela evolução tecnológica que obrigou muitos jornais a sair do "mercado".

    O jornal "A Voz de Ermesinde", em formato papel, também sente as dificuldades dos demais, não obstante o esforço que se tem vindo a fazer para mantê-lo como referência na nossa cidade. A sua longa história merece e justifica o empenho de todos em preservá-lo. É verdade que a sua periodicidade mensal não permite levar as notícias com a brevidade desejável a todos os que gostam de o ler. Para remediar essa falha, foi criado o jornal on line que voltou às redes sociais, para dar a notícia na hora. Já são muitos os "consumidores" deste produto. Espera-se que sejam cada vez mais e que nos façam chegar os seus comentários.

    (...)

    Em nome d' "A Voz de Ermesinde" agradeço a todos, e foram muitos, os que responderam ao apelo feito no mês passado. Para eles vai o nosso sentido OBRIGADO. Bem hajam.

    Por: Casimiro Sousa

     

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