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Edição de 29-02-2024
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    Arquivo: Edição de 10-12-2010

    SECÇÃO: Educação


    O DESAFIO DA VIDA (EDUCAÇÃO & SAÚDE)

    “Ahh que dores de costas!” – lombalgias

    O nosso desafio é esclarecê-lo e ajuda-lo a superar os obstáculos da vida para ser feliz. Somos uma equipa transdiscipliar e é para isso que existimos. Tem o nosso apoio em www.felicity.com.pt ou [email protected]

    Foto SCHMERZENDER RUCKEN
    Foto SCHMERZENDER RUCKEN
    Quantas vezes é que disse: “ahh que dores nas costas!”? As dores de costas, chamadas lombalgias quando se localizam na coluna lombar, são a causa mais comum de padecimento do foro ortopédico em todas as idades. Acima dos 45 anos, torna-se mesmo a causa mais comum de dor crónica no ser humano. Apesar do progresso da ergonomia aplicada à coluna vertebral e do uso de sofisticados métodos de diagnóstico, na última década, as lombalgias e as lombociatalgias tiveram um crescimento catorze vezes maior que o crescimento da população. O resultado desta situação é grave, sob o ponto de vista sócio-económico, causando grandes prejuízos. Mais de metade das pessoas que frequentam consultas de ortopedia são consideradas portadoras da doença “incurável” por situações degenerativas dos segmentos móveis da coluna lombar inferior. Em certos casos, associa-se dor que irradia para o membro inferior (dor ciática).

    A dor lombar é classificada em aguda e crónica. A dor é aguda quando apresenta duração inferior a um mês e é devida a uma patologia não grave, sendo que na maioria dos casos regride espontaneamente. A dor crónica, é quando persiste até ou mais de seis meses, constituindo 1 a 5% dos casos. Quando ocorre compressão dos nervos nas regiões lombares e sagradas denomina-se ciática, observada em 40% dos indivíduos ao longo da vida. Este quadro tem correspondência clínica na coluna cervical (cervicalgia e braquialgia) e dorsal. É do conhecimento comum a vulgaridade de queixas vertebrais a todos os níveis.

    A Fisioterapia tem um papel importante na redução da dor lombar, tal como na prevenção de recidivas de acontecimentos agudos. Habitualmente estão acostumados a ouvir que basta umas sessões de massagens e calor húmido durante umas semanas e melhoram, contudo o tratamento não se reduz unicamente a essa intervenção. É certo que é necessário actuar na redução da dor do paciente, contudo é fulcral englobar no tratamento exercícios de alongamentos, fortalecimento e reeducação postural, que devem ser realizados após a fase aguda. Só assim, é que se pode evitar recidivas e as constantes queixas dolorosas. Além disso, é fundamental a adequação de posturas do dia-a-dia, e movimentos que são prejudiciais para a coluna, como o levantar pesos curvando-se para a frente, sentar-se com uma mau apoio de costas, dormir com a coluna rodada, entre outros.

    Por: Cristina Camacho(*)

    (*) Fisioterapeuta

     

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