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Edição de 29-02-2024
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    Arquivo: Edição de 30-03-2010

    SECÇÃO: Educação


    O DESAFIO DA VIDA (EDUCAÇÃO & SAÚDE)

    1, 2 e… 3 - Crescer!

    O nosso desafio é esclarecê-lo e ajuda-lo a superar os obstáculos da vida para ser feliz. Somos uma equipa transdiscipliar e é para isso que existimos. Tem o nosso apoio em www.felicity.com.pt ou [email protected]

    Foto JEECIS
    Foto JEECIS
    Passa num instante! O que é experienciado nos três primeiros anos são os alicerces de todo o desenvolvimento. Nestas idades, tudo acontece muito rápido. Num ápice eles já dão os primeiros passos, já dizem algumas palavras… Mas é bom vê-los crescer! É importante dar-lhes autonomia, assim como é também fundamental tomarmos um papel activo. Imaginemos uma pequena flor que é semeada e cresce, cresce, cresce… Com certeza ela vai precisar de ser regada e cuidada, mas também precisa de sentir os raiozinhos de sol, a brisa e a força do vento, as cócegas das abelhas e de aprender a defender-se das lagartas comilonas!

    Nesta edição, vamos ver sucintamente como eles crescem até aos três anos, tendo sempre em conta que cada flor é única. Vamos também ver como podemos estimulá-los na primeira infância.

    Aos seis meses a criança começa com os movimentos de rastejar e fica sentada sem apoio. Cerca de três meses mais tarde, senta-se sozinha no chão (10-15 minutos) e pode gatinhar. A nível cognitivo, aos três meses já reconhece membros da família, aos seis inspecciona objectos por um longo período de tempo e aos oito aponta para objectos para pedi-los ou receber informação. Quanto ao desenvolvimento psicossocial, desde cedo mostram interesse/curiosidade e sorriem para as pessoas. Entre os três e os seis meses é capaz de antecipar o que vai acontecer (colher = hora de comer). Nos três meses seguintes faz “jogos sociais” e tenta obter respostas das pessoas. Quanto à componente da linguagem, ainda no primeiro ano de vida, a criança vocaliza desde cedo. Mais tarde começa a “palrar” e reage a estímulos auditivos. É por altura da comemoração do primerio ano de vida que surgem as primeiras palavras.

    Por volta de um ano e meio, a criança consegue levantar-se sozinha ou com um ligeiro apoio, mantém o interesse por 2-5 minutos enquanto olha para imagens e livros. Aos dois anos consegue resolver problemas através de instruções verbais, imita as acções dos adultos com os brinquedos e faz jogo dramático (alimentam-se a si e à boneca), obedece a ordens simples e responde “sim” e “não”.

    Entre os dois e os três anos constrói frases simples, corre apoiando todo o pé no chão, pára e recomeça facilmente o movimento, sobe e desce escadas agarrado à parede ou ao corrimão com os dois pés em cada degrau. Perto dos três anos, também já canta músicas, tem noção de grande e pequeno e identifica as cores primárias. O jogo do “faz de conta” torna-se mais complexo, anda pela casa atrás dos pais e vai imitando as tarefas domésticas, falando sozinho enquanto brinca. Faz escolhas e birras o que é importante pois revela vontade própria. Para além disso, combina duas palavras para exprimir posse através do “é meu”. Também já brinca ao lado de outras crianças, embora não interaja muito, mostra a idade com os dedos, sabe para que serve um pente ou uma colher e compreende o “onde”.

    Uma vez que dar orientações num espaço tão reduzido é limitativo, abordaremos as dúvidas que nos surgem mais frequentemente.

    No primeiro ano de vida é importante falar com eles “olhos nos olhos”, pausadamente e sem “abebezar” as palavras. Outra coisa que devemos fazer é dizer o nome das coisas para onde eles olham e descrevê-las.

    Muitas vezes os pais têm dúvidas sobre quando dizer: “não”. Ora, quanto mais cedo melhor. Contudo, quanto mais pequenos mais devemos associar o “não” verbal à expressão facial, ao acenar de dedo e à entoação da voz. Deixá-los explorar a água e brincar no banho, deixá-los andar, cair e levantar (quando não há perigo), deixá-los sujar as mãos, andar descalços, abraçar e brincar, são algumas das coisas mais divertidas e estimulantes. Quanto aos brinquedos, primeiro eles podem explorá-los autonomamente mas uns tempos mais tarde podemos ser imaginativos e ajudá-los a redescobri-los.

    Proporcionar experiências como estas e estimular as aquisições na primeira infância é construir os pilares da vida!

    Por: Rita Regêncio (*)

    (*) Terapeuta da Fala

     

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