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    Arquivo: Edição de 31-07-2009

    SECÇÃO: Editorial


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    Manifestar é preciso!...

    Nos últimos tempos têm surgido vários manifestos e cartas abertas aos partidos, com o objectivo de provocar um diálogo mais aberto, respondendo a questões que preocupam os portugueses. Desses manifestos saliento “O nosso presente e o nosso futuro”, trata-se de um texto em aberto que equaciona a vida dos portugueses, organizado por pontos temáticos, dirigido aos diferentes partidos políticos na esperança que estes lhes dêem respostas cabais.

    Parte da afirmação de que «a nossa integração no mundo contemporâneo é inevitável (...).

    Esta nova realidade implica que cada pessoa tenha disso plena consciência e saiba que cada palavra, acção ou inacção, têm consequências no mundo contemporâneo que a todos pertence».

    Dentro desta perspectiva convida todos os partidos a reflectirem sobre uma série de questões que podemos de grosso modo agrupar em 8 perguntas fundamentais: 1 - Integração no mundo contemporâneo; 2 – Qualidade da democracia; 3 – Projecto de sociedade; 4 – Novos desafios; 5 – Futuro do sistema educativo; 6 – Futuro do ensino superior; 7 – Política cultural; 8 – Política de ambiente.

    Pretendem, os seus autores, contribuir com este texto para o enriquecimento do debate político. Várias opiniões entretanto surgiram, de apoio, de uma lista significativa de intelectuais, de crítica outros, que consideram que os partidos apresentam sempre os seus programas e que ninguém os lê, ou que não querem receber conselhos de “independentes”, que consideram que a política está reservada aos partidos políticos, ou ainda os que consideram que se trata de lobos com pele de cordeiro, enfim… aprofundar o que de sério se pode retirar deste trabalho é que é importante. Lembro que se trata de um trabalho de grupo, só por isso já merece a minha admiração. Nesse grupo encontrei o nome de um ex-aluno com quem iniciei alguns debates, sempre muito contraditórios, nas aulas e nas Aulas na Serra, e fiquei muito feliz de o ver integrado num grupo tão diversificado e ultimamente tão empenhado. São as recompensas de ter sido professora…

    A educação é peça fundamental neste puzzle multicultural, com muitas cores, cheiros e formas de sentir e agir.

    «Perceber a equidade social como sinal de desenvolvimento de um país. (…) Partilhar melhor: bens, acessos, oportunidades, informação, conhecimento.

    Aprender a viver doutro modo e com menos.

    Desenvolver uma convergência entre função redistributiva do Estado, responsabilidade social das empresas e acção dos movimentos sociais.

    Promover uma maior diversidade de projectos, reduzindo as assimetrias regionais, criando uma sociedade multipolar».

    É prioritário definir modelos de desenvolvimento que definam especialidades produtivas, que garantam uma segurança social, que criem condições profissionais com segurança para os jovens, de modo a que estes possam concretizar os seus projectos de vida.

    Uma política cultural que seja uma afirmação do nosso país e que contribua para a produtividade e rentabilidade económica.

    E termino dando continuidade ao que tem sido grande parte da minha vida, ensinar para a vida, apostar na educação, criar hábitos de rigor e competência, trabalhar com seriedade e transparência, estar atento ao mundo que nos rodeia e ser cidadão activo deste país.

    Por: Fernanda Lage

     

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