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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 15-02-2008

    SECÇÃO: Gestão


    A Justiça e a actividade económica

    Ao Estado compete a função reguladora da actividade económica e a de criar as condições facilitadoras para que os agentes económicos operem, na geração de Riqueza e criação de Bem-Estar.

    Um dos Valores fundamentais para que o Mercado funcione, é que, a concorrência seja o mais perfeita possível, de forma a que o resultado, da Oferta e da Procura, se encontrem num ponto de equilíbrio: O preço justo.

    Muitas vezes razões de natureza social obriga a correcções ao tal preço, ou através de subsídios (bens de 1ª necessidade), ou através de impostos especiais (p. ex. tabaco e bebidas), promovendo ou desincentivando os respectivos consumos.

    INTERFERÊNCIAS

    JUSTIFICÁVEIS

    NO FUNCIONAMENTO

    DO MERCADO

    Estas interferências às leis do mercado, são perfeitamente justificáveis, e enquadradas no papel regulador do Estado, sustentado em outros altos Valores, designadamente de índole social ou de Saúde Pública.

    Com a excepção destes casos, ou outros de natureza idêntica, tudo funcionaria bem se se cumprissem as “Regras do Mercado”. Mas, se as regras não forem cumpridas? Todo sistema, e o Círculo Económico, não funcionam, o que conduz a situações de injustiça e por vezes de violência.

    A JUSTIÇA PORTUGUESA

    TEM-SE REVELADO

    INOPERANTE, TARDIA

    E INEFICAZ

    Mais uma vez, o Estado é chamado a corrigir estas situações, fazendo cumprir as Regras. A reposição da Justiça e do equilíbrio dos sistemas económicos cabe ao Estado. Isto quer dizer que um sistema económico e social sem Justiça, não funciona, conduz-nos ao caos.

    O que se tem assistido, é que a Justiça Portuguesa, está a passar um mau momento. De facto, tem-se revelado inoperante, tardia e ineficaz. É do conhecimento comum, que casos judiciais simples, aos quais é necessário aplicar uma simples Lei, de forma a que a Justiça se efective, demoram anos a decidir, e quando a decisão é ditada, já vem completamente fora de tempo. Por outro lado, quando nos deparamos com um secretaria judicial, a ideia que nos sugere, é exactamente a mesma: inoperante, tardia e ineficaz, a ver pelo amontoado de processos e processos… imagem completamente fora de tempo e inestética.

    A ACTIVIDADE

    ECONÓMICA

    NÃO FUNCIONA

    COM UMA JUSTIÇA

    ASSIM...

    Se a estas evidências juntarmos uma outra que tem vindo a lume nestes últimos tempos: A Corrupção…. Então, temos o caldo entornando!...

    A actividade económica não funciona com uma justiça assim. E mesmo, as relações sociais podem estar comprometidas… e já o estão, a ver pelos casos das mortes na noite do Porto, e da insegurança que aumenta quotidianamente.

    Não me compete apontar soluções para este estado de coisas, mas gostaria apenas de dar uma pista: Porque é que o sector da Justiça, não acompanha o resto da sociedade através de reformas tendentes à utilização de novos sistemas e tecnologias operativas no sentido de tornar os seus serviços mais eficientes e os seus funcionários mais produtivos? Será que anda por aí algum lobby instalado, resistente à Mudança? Veja-se por exemplo o funcionamento do Ministério das Finanças!....

    É preciso que o Sistema Económico e a Sociedade em geral possam contar com esta função do Estado de capital importância: A Justiça em Portugal, tem andado pelas “ruas da amargura”!...

    Por: José Quintanilha*

    * Director Técnico da JMBQ – Contabilidade e Gestão Unipessoal, Lda.

     

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