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Edição de 29-02-2024
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    Arquivo: Edição de 30-04-2023

    SECÇÃO: Património


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    ACONTECEU N’A VOZ DE ERMESINDE (14)

    Feira Popular de Ermesinde (II)

    No primeiro e segundo ano em que a Feira Popular de Ermesinde decorreu, cremos que a Quinta da Cerâmica se terá tornado num dos centros nevrálgicos de Ermesinde, devido à variedade de cerimónias, homenagens e animações que possuiu.

    Ainda no primeiro ano, que vimos a relatar desde a edição passada da A Voz de Ermesinde (AVE), foi prestada uma homenagem a José Pacheco e Augusto Fortes, dois ciclistas que tinham corrido a XXV Volta a Portugal, em 1962. José Pacheco por ter vencido as provas e Augusto Fortes, segundo a AVE, pelo seu “comportamento meritório” (AVE1, 1962, 6).

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    Esta homenagem decorreu no dia 6 de setembro de 1962, pelas 22 horas; a cerimónia terá sido simples, pretendendo enaltecer o evento e os seus participantes. Participou nesta, Fernandes da Silva, ciclista do Centro Ciclista de Ermesinde, que terá recebido uma medalha à semelhança dos dois corredores mencionados anteriormente.

    A homenagem foi prestada por António Moreira da Silva, presidente do Centro de Assistência Social, e por Manuel da Conceição Pereira, Tesoureiro da Feira Popular de Ermesinde, que salientaram a vitória alcançada por José Pacheco. No recinto da Feira contavam-se mais de dois milhares de pessoas, que aplaudiram o evento e aguardaram pelo seu final para recolher autógrafos dos ilustres ciclistas.

    Esta comemoração terminou com a atuação da Orquestra Feminina e Futurista de Arcozelo e aproveitou-se, o mesmo evento, para entregar taças e prémios às equipas infantis de futebol. Apesar de não se encontrar na AVE menção sobre qual o clube a que foram entregues estas taças, cremos que poderá ter sido ao Ermesinde Sport Clube, clube da cidade e daí a omissão dos dados. As entregas das taças aos futebolistas e de medalhas aos ciclistas foram protagonizadas pelas filhas de Luís Soares, um outro dado simbólico, uma vez que Luís Soares terá cedido a sua Quinta particular para a realização da Feira Popular de Ermesinde.

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    Do mesmo ano, mas de outra edição da AVE, data uma entrevista assinada por J. Vale a António Moreira da Silva, intitulada de “Feira Popular”. Esta entrevista assinala, desde logo, nas suas primeiras linhas que a Feira Popular de Ermesinde se tratou de um acontecimento assinalável e que não poderia ser tomado de ânimo leve.

    A Feira tinha funcionado diariamente, durante três meses seguidos, sob a orientação e responsabilidade de apenas meia dúzia de dirigentes e colaboradores da obra de Assistência Social. Garantindo-se que este evento terá resultado de um grande esforço por parte dos envolvidos, como podemos compreender facilmente pelas dimensões e duração. Pretendia-se, nesta entrevista, que o Presidente do Centro de Assistência Social partilhasse um pouco das suas dores e méritos por tão grande empreendimento.

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    Esta entrevista salientou que a Feira Popular tinha sido um êxito uma vez que a sua preparação tinha decorrido com pouco tempo de antecedência e com evidente falta de experiência dos seus organizadores. O propósito desta feira terá sido, em primeiro lugar, a angariação de fundos, compreendendo António Moreira da Silva que a vila estava a crescer de uma forma muito rápida e cada vez mais urgia a necessidade de suprimir as necessidades dos menos favorecidos. Entre as principais dores que os organizadores sentiram, encontrava-se a incapacidade de fazer face aos pesados encargos que uma Feira de tão grande dimensão temporal exigia, nomeadamente em termos pessoais. Salienta-se, desde logo, que se pensava realizar novamente a Feira no ano seguinte, desde que para isso concordasse o dono do terreno e o quisesse voltar a ceder. Sabe-se, nesta entrevista, que a montagem da Feira Popular de Ermesinde custou ao Centro de Assistência Social cerca de 30.000$00 e esperavam que no ano seguinte tivesse ainda mais brio nas instalações. Propondo-se o Centro a gastar mais 10.000$00 na organização seguinte. Durante os meses em que a Feira decorreu, trabalharam no recinto, de forma voluntária, cerca de 10 a 20 pessoas, sendo apenas remunerados os guardas noturnos. Sabemos também, através desta partilha, que os dias mais

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    Por: Mariana Filipa Lemos

     

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