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    Arquivo: Edição de 31-07-2020

    SECÇÃO: Editorial


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    Cidade há 30 anos!

    A presente edição de “A Voz de Ermesinde” é dedicada, especialmente, à efeméride do 30.º aniversário da elevação de Ermesinde a Cidade. Um apontamento histórico, as entrevistas àqueles que nos últimos anos digiram o “governo” desta urbe, bem como ao presidente da Câmara que gere o município e ao deputado ermesindense que esteve diretamente envolvido nessa emancipação, foram a forma encontrada pelo jornal para dar voz à terra que lhe dá nome, nesta ocasião festiva, em que completa os trinta anos de cidade.

    A pandemia que vem condicionando a nossa vida familiar e social não permitiu que este aniversário “redondo” fosse celebrado de forma mais efusiva e pública, pelo que se resumiu, praticamente, a umas Exposições no Fórum Cultural, a um Bombo gigante na Praça da Estação e à divulgação de excertos de publicações em prosa e verso, de autores do concelho, alguns deles foram ou são nossos colaboradores, como Conceição Pereira, Jacinto Soares, Manuel Dias, Miguel Henriques, com ilustrações de Anabela Dias, expostos em vários estabelecimentos comerciais da zona mais central da cidade, desde a Rua 5 de Outubro ao Parque Urbano.

    Pela leitura das entrevistas sobressai a ideia de que ao título de cidade muitos preferiam a criação do concelho e outros tinham a esperança de que sendo cidade o caminho para a emancipação administrativa ficaria mais curto. Mas, com Ermesinde tal não aconteceu. Desde 1990 apenas três freguesias lograriam tornar-se sedes de concelho, todas em 1998, Vizela, Odivelas e Trofa.

    Em alguns dos entrevistados subjaz um sentimento que parece levar-nos a concluir que continua viva a convicção de que o concelho de Ermesinde pode ainda ser viável e que se justifica não só pelo número dos seus habitantes mas sobretudo por uma identidade própria que difere bastante da das outras freguesias do lado de lá da Serra. Seja como for, sempre que uma terra ganha consciência de que o facto de estar submetida a outra pode significar perda de benefícios e situações de injustiça, leva a manifestações autonómicas, aqui e em todo o lado. Também foi e ainda é assim entre as nações e, por isso, é que a questão “Estado-Nação”, sempre tão atual, tem provocado tantos dissabores e conflitos ao longo da História.

    Nestas três décadas que decorreram desde 13 de julho de 1990, Ermesinde, como muitas outras povoações portuguesas, do litoral ao interior, do norte ao sul do país, conheceu uma enorme onda de progresso que alterou significativamente a sua aparência, assumindo agora uma feição mais cuidada e bonita que permite, também – e isso é o mais importante – aos seus milhares de habitantes desfrutarem de uma melhor qualidade de vida.

    É certo que muitos dos melhoramentos concretizados se devem ao facto de termos integrado a Comunidade Económica Europeia (mais tarde denominada União Europeia), e, portanto, vários projetos foram cofinanciados pelos cofres comunitários. O Parque Urbano, a nova Estação e a Praça da Estação, o Parque da antiga Resineira, o Túnel da Costa, o Largo da Capela de S. Silvestre, a conversão da Fertor em Lipor, com tudo o que significou, o Parque Aventura, as Piscinas e Pavilhões, a Loja do Cidadão são tudo exemplos de boas obras, entretanto, realizadas e que fazem desta terra uma cidade que gostamos de mostrar a quem nos visita. Faltam ainda algumas obras importantes, como, por exemplo, o arranjo já tão reivindicado das margens do Leça, na zona da antiga Resineira.

    Porque agosto é mês de férias e não há jornal, termino desejando a todos os nossos leitores, colaboradores e anunciantes, bom tempo de descanso e com saúde. Até setembro

    Por: Manuel Augusto Dias

     

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