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    Arquivo: Edição de 31-07-2020

    SECÇÃO: Destaque


    30.º ANIVERSÁRIO DA ELEVAÇÃO DE ERMESINDE A CIDADE - ENTREVISTA COM ARTUR PAIS, EX-PRESIDENTE DA JUNTA DE ERMESINDE

    «Foi com enorme orgulho e satisfação que abracei o projeto de servir e representar as pessoas e a Cidade de Ermesinde»

    Artur Pais exerceu as funções de presidente (eleito pelo PSD) da Junta de Freguesia de Ermesinde entre 2005 e 2009. Nesta breve entrevista recorda a sua passagem pela cadeira da presidência, o orgulho e satisfação sentidos com que abraçou o projeto de servir e representar as pessoas e a Cidade.

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    A Voz de Ermesinde (AVE): 30 anos na vida de uma Cidade pode parecer ainda pouco tempo, mas, no entanto, não deixam de ser três décadas repletas de História ou de histórias. O senhor faz parte dessa História, já que durante um mandato exerceu as funções de presidente de Junta, já Ermesinde era Cidade. Começamos por lhe perguntar, que importância sentiu que teve, enquanto presidente, para dignificar o nome de Ermesinde?

    Artur Pais (AP): Foi com enorme orgulho e satisfação que abracei o projeto de servir e representar as pessoas e a Cidade de Ermesinde, da qual eu e minha família fazemos parte desde o ano de 1988. Foi importante para mim poder estar mais próximo dos cidadãos, conhecer os seus problemas e ser o porta-voz destes aos organismos de hierarquia superior, quando a Junta não tinha essa capacidade, para que aqueles analisassem uma possível resolução, pois no período em que estive à frente dos destinos da cidade, as capacidades de resposta eram diminutas, porque o orçamento da Junta de Freguesia não lhes permitiam ir mais longe. Hoje, com mais poderes e verbas atribuídas à Junta de Freguesia, poder-se-á alargar um pouco mais o espaço atribuído a esta autarquia, principalmente para quem mais necessita do seu apoio (os cidadãos com menos possibilidades). Na minha passagem enquanto presidente da Cidade de Ermesinde, concretizaram-se as obras no primeiro andar que se encontrava amplo, adquirindo-se assim um auditório, uma biblioteca e um salão para reuniões. Concluindo, foi apresentado neste patamar deste edifício robusto um espírito são, mas no rés/chão, já se avistava um espírito aberto a toda a Comunidade.

    AVE: Durante a sua passagem pela Junta enquanto presidente há algum momento, obra(s)/projeto(s) que hoje relembre como um momento importante não só para si enquanto autarca mas sobretudo para o engrandecimento da Cidade (?).

    AP: Ainda no meu mandato o Executivo solicitou à REFER que atribuísse ao belo Edifício da Estação da nossa cidade umas escadas rolantes, de forma que fosse permitido aos utentes do Caminho de Ferro uma maior facilidade e maior segurança na mudança de plataforma de embarque, já que os elevadores ali existentes se encontravam constantemente avariados.

    AVE: No oposto, por certo também houve alguma outra obra/projeto que hoje, olhando para trás, ache que ficou por concretizar da sua parte e que gostava de ter cumprido?

    AP: No oposto, que não dizia respeito à Junta de Freguesia, ficou por concretizar a construção de um novo Mercado de Ermesinde que seria essencial nesta cidade, obra prometida pelo edil da Câmara Municipal de Valongo. Mas, popularmente dizendo, “O Homem sonha, a obra nem sempre nasce”. Também gostaria de ter visto o edifício do antigo cinema com uma nova imagem, diferente daquela que nos é apresentada, pois estamos por dentro para o fim a que se destinava o edifício, colaborando a Junta para a aquisição do mesmo por parte do Centro Social de Ermesinde (entidade proprietária daquele edifício), mas, infelizmente, os tempos de abundância não correram de feição para beneficio deste imóvel.

    AVE: Como é que vê hoje Ermesinde, e no seguimento disto pergunto-lhe se acha que valeu a pena a promoção de Ermesinde a Cidade?

    AP: Quanto à elevação de Vila a Cidade, Ermesinde já era dotada de todos os serviços públicos, à exceção de um Conservatório de Registo Predial e um Tribunal de Direito Administrativo, e portanto logo fazia jus que subisse na hierarquia das localidades, e agora com o serviço da “Loja do Cidadão “ ficou mais enriquecida. Tem uma estação de Caminho de Ferro (porta de saída e entrada) que a todos nos orgulha e apresenta acessibilidades rápidas do centro da cidade às mais diversas direções onde inclua a A4, que nos dá a possibilidade de rumar em todas as direções: Este, Oeste, Norte e Sul no país e que nos leva ao centro cultural do Mundo que é Paris. As ninfas do rio Leça a cantar levam-nos a sorrir até ao mar!

    AVE: Que mensagem, enquanto ex-presidente de Junta, gostaria de deixar à Cidade e às suas gentes nesta data comemorativa?

    AP: Como mensagem à nossa população, digo-lhes o seguinte: o presente obriga-nos a ter coragem! Tornem-se mais aptos e disponíveis para enfrentar o futuro! Desfrutem dos nossos locais como o Parque Urbano da cidade, o Jardim da Vila Beatriz e o Parque da Resineira que beneficia da frescura do rio Leça.

     

     

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