NOTÍCIAS DO CENTRO SOCIAL DE ERMESINDE
Festa de S. Martinho fez reviver uma já tradição no largo da feira velha
Momento de convívio e de boa vontade que se tem vindo a repetir nos últimos anos, constituindo já quase uma tradição de outono no largo da feira velha de Ermesinde, o S. Martinho do Centro Social de Ermesinde, mais uma vez também apesar da chuva, voltou a constituir momento de alegria e confraternização em prol desta instituição fulcral do tecido social da nossa cidade.
Contributos de muitos funcionários, voluntários e amigos juntaram-se, animando o espaço com gente de todas as idades, nos passados dias 11 e 12 de novembro. Para os amantes da boa mesa havia muitas propostas.
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Foto MATILDE BRANCO |
Sendo sobretudo uma feira e uma festa, o momento do repasto tem, num evento deste tipo, uma importância fundamental.
E, do seu sucesso ou não, já se sabe que são as organizações dos anos vindouros que hão de ou não recolher os frutos do que foi antes semeado. Ora, apesar do mau tempo (este contudo já habitual no evento) e da crise (esta sim, atingindo agora um pico que penaliza muito todas as famílias, em particular as mais suscetíveis de contribuir para o êxito da festa, esta foi de novo muito participada, e mesmo dentro das limitações esperadas da conjuntura social e económica do País, acabou por ser um dos melhores anos, o que diz bem do agrado dos habituais e novos (também futuros) comensais.
Mais uma vez as especialidades gastronómicas oferecidas eram de fazer pecar de gula até o frade mais sóbrio, quanto mais os proverbiais pecadores.
As especialidades mais refinadas eram o arroz de cabidela e o cabrito assado, estas tão especiais, que era precisa até reservá-las por encomenda. E se o arroz de cabidela acabou por ter um êxito relativo, o cabrito acabou por merecer os mais encomiásticos elogios de todos quantos o puderam saborear.
Mas vamos lá por partes. A começar, que tal um caldo verde? Ou um creme de legumes? Mas também umas papas de sarrabulho. Ou ir preparando o estômago para uns petiscos com umas azeitonas? À disposição havia uns bolinhos de bacalhau, chamuças, chouriço assado, salpicão, alheiras, rissóis, bola de carne. Mas também algumas coisas mais substanciais, mesmo para além do arroz de cabidela ou do cabrito assado – bifanas, entrecosto, febras, feijoada, arroz de grelos com pataniscas, vitela assada, enfim todos os sabores da mesa tradicional portuguesa.
A acompanhar tudo isto, café, castanhas, fruta, leite creme, rabanadas e outras sobremesas variadas. Para que tais iguarias corressem bem pela garganta abaixo, claro que não faltavam bons vinhos e sumos.
E o acompanhamento de pão e broa, muito naturalmente.
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Foto MANUEL VALDREZ |
Para que tudo fosse possível foi preciso o apoio, empenho e entusiasmo de muitos funcionários e funcionárias do Centro Social de Ermesinde e da Associação Ermesinde Cidade Aberta, voluntários e voluntárias, dirigentes do Centro Social e o apoio dos jovens escuteiros de Ermesinde.
Uma palavra muito particular às cozinheiras, que para além de nos terem prodigalizado com um manjar de estalo, se dedicaram desde as primeiras horas matinais até ao virar da noite, já muito alta.
De resto todos contribuíram com o que puderam, pois como de costume lá estavam à disposição de quem o quisesse, compotas e doces trazidos através dos pequenos utentes da creche, jardim e ATL, com apoio dos seus pais e educadoras.
Contributos também dos utentes do Lar de S. Lourenço e, em geral, de toda a instituição.
Com tentações assim, degustadas com tamanho deleite, a crer nos espontâneos comentários deste ano, 2012 – sabe-se desde já – vai ser um monumental sucesso!
Por:
LC
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