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Edição de 29-02-2024
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    Arquivo: Edição de 28-02-2011

    SECÇÃO: Gestão


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    Com a Primavera vislumbra-se um raio de sol

    Tal como os antigos já diziam, “depois da tempestade vem a bonança”. Este é um ditado popular carregado de optimismo e sabedoria.

    Hoje em dia há um discurso de permanente pessimismo, a ver pelos indicadores que apontam para a recessão económica, o desemprego e todas as maleitas que advêm desta realidade. Todavia, tal como a garrafa meia cheia ou meia vazia, a realidade pode também ser vista de várias perspectivas, neste caso há que retirar o que de melhor há em tudo o que está a acontecer por esse mundo fora.

    No mundo árabe a instabilidade generalizou-se, sugerindo múltiplos 25 de Abril onde os respectivos povos se tentam libertar de ditaduras fundamentalistas e oportunistas, apontando para a ideia de que não há mal que sempre dure nem bem que nunca acabe, ou a mentira só dura enquanto a verdade não chega!... De facto o que acontece nos países árabes tem muito de virtuoso e de regenerativo: dá a ideia de que as democracias começam a despontar.

    Estes acontecimentos têm consequências económicas mundiais evidentes, designadamente ao nível dos recursos energéticos (petróleo e gás natural), que têm registado aumentos do seu custo com efeitos graves. Também aqui se pode avaliar esta evidência numa perspectiva favorável, que passa pela forte dependência do petróleo e a abertura a outras energias nomeadamente as renováveis, mais “limpas” e inesgotáveis, como o sol ou o vento. Esta é uma via de futuro e que nos pode oferecer um ambiente ecológico condizente com a qualidade e o bem-estar que todos ambicionamos.

    Também em Portugal estamos a sentir uma série de afrontamentos que foram já deveras anunciados e detalhados pelos especialistas: a crise financeira mundial, o deficit externo ou o deficit das contas publicas, que obrigaram a medidas extremas. Contudo, tal como o povo diz, há que aproveitar o melhor que a realidade nos apresenta. Assim, com a crise do petróleo, que já se arrasta há alguns anos a esta parte, e que tem tido como consequência o aumento do preço dos combustíveis e dos derivados do petróleo, vem agora, esta nova crise do mundo árabe, provocar novos aumentos, mas também novas oportunidades, desviando rotas turísticas que tradicionalmente eram dirigidas para o Norte de África e têm como alternativa o sol português e o acolhimento sempre hospedeiro do povo de brandos costumes que habita este canto rectangular.

    Estamos num momento de viragem meteorológica com o solstício de Inverno já passado, altura em que despontam os primeiros raios da Primavera e se assiste a uma explosão de vida que tem uma beleza e uma grandeza tal que merece o nosso optimismo e também a vivência da natureza, que influi na descarga de tensão que todos transportamos, como uma libertação de stress e uma nova disposição, com os dias a crescer num vislumbre de bonança.

    É altura de sair de casa, aproveitar as actividades ao ar livre em contacto com a natureza e programas de fins-de-semana, prenúncio das férias que se avizinham no próximo Verão. Aqui há uma grande variedade de oferta turística também para consumo interno, donde destaco o turismo em espaço rural... A propósito do sol, sugiro uma vista à Quinta do Sol – Amarante, que nos oferece uma série de actividades, conforto e contactos com a realidade rural e as tradições da região.

    Por: José Quintanilha

     

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