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Edição de 29-02-2024
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    Arquivo: Edição de 30-12-2006

    SECÇÃO: Editorial


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    Em jeito de balanço...

    Gosto de avaliar os meus actos, seja no fim duma tarefa, dum período de tempo, ou dum trabalho; para isso necessito de me afastar um pouco, criar algum distanciamento emocional, de modo a ver com clareza, sem me deixar influenciar demasiado por pessoas, ideias, intenções ou desejos.

    Foi isso que fiz neste fim de ano em relação a várias actividades da minha vida, julgo que só assim poderei crescer e acreditar num melhor 2007, para mim e para os outros, no que depender de nós, e já é tão pouco…

    Faço parte de um grupo de pessoas que entendem que, para se realizarem, necessitam de se dedicar à sua profissão com entusiasmo, partilha, e dedicação, aí sou extremamente exigente e sempre que avalio os outros faço primeiro uma auto-avaliação do meu trabalho, especialmente compreender onde falhei, o que nem sempre é claro e fácil de aceitar! …

    Mas é bom descobrir as fragilidades de cada um, mesmo que doa.

    Gosto de partilhar a minha vida em outras actividades, e foram diversas ao longo destes anos de vida, umas correram bem, outras assim assim, e algumas um pouco mal, mas em todas aprendi e cresci.

    Este Jornal foi mais um desafio, para mim extremamente difícil.

    Passou por várias fases: o aceitar; o acreditar; o tomar o pulso e compreender o seu papel e as forças que o envolviam; a necessidade de uma nova estrutura; novas formas de funcionamento; novas tecnologias e novos públicos.

    Aceitar um desafio de uma área tão diferente da minha actividade profissional de início assustou-me, mas era uma área de análise do meu quotidiano e percebi que podia ter aí alguma intervenção positiva.

    Acreditar era fundamental e eu acreditei que o jornal podia mudar numa perspectiva positiva; alguns não pensarão da mesma forma, mas esses também estão no meu pensamento, e temos a preocupação de os respeitar…

    O tomar o pulso e compreender o seu papel e as forças que o envolviam, genericamente foi fácil, o que não significa que tenha tropeçado nalgumas laçadas... mas foram fáceis de desfazer.

    A necessidade de uma nova estrutura para o jornal ainda não está completamente implementada, ela existe mas razões compreensivas têm contribuído para o seu atraso.

    Novas formas de funcionamento: enquanto o jornal não for auto-suficiente em termos financeiros é difícil mudarmos completamente o seu funcionamento.

    Novas tecnologias: embora com uma estrutura ultrapassada em termos de equipamentos informáticos, temos acompanhado o evoluir das novas tecnologias, quer a nível do conhecimento, quer a nível do trabalho e divulgação. Hoje temos um jornal na Net com um número significativo de acessos...

    O Jornal já não é lido apenas por pessoas residentes em Ermesinde, adquiriu uma dimensão que nos responsabiliza cada vez mais, temos novos públicos, de diferentes idades, com diversos interesses, que nos ajudam e provocam outras pesquisas, outros saberes, outras respostas.

    Ninguém acredita nos parcos meios técnicos e humanos com que é feito este jornal, mas garanto-vos que o carinho, a força de vontade e prazer com que o elaborámos merece por parte da directora um grande obrigado a todos os colaboradores e, em especial, àqueles que, de uma forma muito próxima e sentida, me têm ajudado.

    Vamos continuar confiantes, “A Voz de Ermesinde” tem que continuar a ser um jornal de referência na nossa terra.

    Por: Fernanda Lage

     

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