07-11-2016 16:56
Bloco de Esquerda defende programa de investimento para uma segunda fase de obras na Escola Secundária de Ermesinde
A Escola Secundária de Ermesinde (ESE) recebeu na manhã de hoje a visita de Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), que se fez acompanhar dos também deputados parlamentares Joana Mortágua e Luís Monteiro, bem como de alguns elementos afetos à estrutura local do partido, entre outros o deputado municipal Nuno Monteiro e ainda José Carlos Gomes e Carla Sousa, respetivamente membros da Assembleia de Freguesia de Ermesinde e do Executivo da Junta de Freguesia de Ermesinde.

Numa visita guiada pelo diretor daquele estabelecimento de ensino, Álvaro Pereira, a delegação do BE ficou a conhecer os problemas de uma escola que há poucas semanas recebeu a notícia de que iria ser intervencionada no próximo ano ao abrigo de fundos comunitários do programa Portugal 2020.

No final da visita a coordenadora do BE reconheceu a urgência de intervencionar uma escola que não tem obras há 30 anos, sublinhando que «sem prejuízo de avançarmos já com as verbas que existem para estas intervenções de urgência, os protocolos que estão a ser assinados com as autarquias e com as escolas devem incluir já um programa de investimento de um maior alcance que de facto requalifique estas escolas e faça com que todas as crianças e jovens do nosso país possam ter aulas em salas do século XXI».

A bloquista lançou ainda críticas ao anterior Governo PSD/CDS-PP por ter parado o investimento que estava previsto na escola pública, lembrando ainda que o Orçamento de Estado que se encontra em discussão não tem a capacidade de investimento que a escola pública necessita atualmente. Frisando que o investimento de 3,9 milhões previstos para a ESE ao abrigo dos fundos comunitários é importante no sentido de numa primeira fase da obra serem realizadas algumas intervenções de caráter mais urgente, como a remoção das coberturas de amianto, ressalvou, no entanto, que as necessidades da escola vão muito mais além do que as intervenções previstas para esta primeira fase, defendendo por isso que «deve ser estabelecido um compromisso claro de que existirá uma segunda fase de obras».